Regimes de “outsourcing”
Existem empresas de sucesso que “compram fora” – e não significa que tenham perdido capacidade de liderar processos e/ou tenham deixado de liderar mercados (Coca Cola, Microsoft, Auto Europa, DHL, TNT, etc.).
Existem também empresas que erradamente perderam o seu “core” ao optar pelo sistema de “outsourcing”.
Tenho abertura para admitir que em alguns casos devemos “comprar fora”.
Em princípio o regime de outsourcing deverá dar-nos maior flexibilidade, maior margem para responder às variações de fluxos de trafego, permitir que nos concentremos no principal, deixemos o acessório bem como tenhamos melhores custos (há que não esquecer este importante item).
A questão é: onde parar? - depende. Das circunstâncias, do interesse estratégico da empresa, de como responde o mercado, do grau de maturidade da empresa, da concorrência, dos nosso custos, dos preços de mercado, etc. etc.
A existência de “outsourcing” não deverá implicar a perda do conhecimento interno nomeadamente de engenharia de processos, de saber comprar, de controlar ou mesmo de ter capacidade para mudar a estratégia.
Tem que haver conhecimento e liderança interna.
Significa (este item é muito importante) que devemos ter muito mais exigência e atenção quando não coordenamos directamente as actividades.
A decisão de recorrer a “outsourcing” não pode ser por “estar na moda" mas sim porque é "melhor para a empresa".
E há casos em que é. Outros não.
Temos que ter abertura para admitir ambas as hipóteses.
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