A Ana Catarina e a Joana Pinto fizeram um texto muito curioso ( e bem escrito) sobre “Jovens Quadros” o qual quero aqui comentar.
A matéria dos limites da Responsabilidade, Autoridade e Liberdade de decisão são obviamente importantes quando se fala de gestão de recursos, sejam eles humanos ou outros.
O “cocktail-mix” de um Projecto que prepare a decisão de gestão proposto por um Jovem Quadro deveria, na opinião das autoras, incluir uma parte de “Risco”, outra quase igual de “Paixão” e apenas umas pitadas de “Certezas” , definindo assim - esta já é a minha opinião - mais a vontade de inovar ou de desenhar conceito do que propriamente a concretização da decisão. Esta caberia a outras instâncias e ponderando outras matérias.
De facto, se o Projecto não for inovador e de conceito arrojado – seja ele de um Jovem Quadro ou não – entendo que não valerá a pena analisá-lo: para manter o Status Quo não são necessários Quadros superiores, basta existirem bons operacionais e referenciais (manuais) capazes...
“ A verdadeira Modernidade não consiste em seguir as tendências da Moda, mas sim em provocá-las...”
Sergio Pininfarina
Ambição, desejo de Mediatização (visibilidade), Insatisfação, são variáveis que a chefia dos Jovens Quadros tem de saber gerir, sob pena de desmotivar as “tropas” e de retirar brilho às intervenções. Uma das mais importantes ferramentas para gerir adequadamente este processo são os Incentivos: vencimentos, prémios, propostas de formação, etc...
Ora esta ferramente só em alguns dos casos depende da chefia directa do Jovem Quadro...
A matéria dos limites da Responsabilidade, Autoridade e Liberdade de decisão são obviamente importantes quando se fala de gestão de recursos, sejam eles humanos ou outros.
O “cocktail-mix” de um Projecto que prepare a decisão de gestão proposto por um Jovem Quadro deveria, na opinião das autoras, incluir uma parte de “Risco”, outra quase igual de “Paixão” e apenas umas pitadas de “Certezas” , definindo assim - esta já é a minha opinião - mais a vontade de inovar ou de desenhar conceito do que propriamente a concretização da decisão. Esta caberia a outras instâncias e ponderando outras matérias.
De facto, se o Projecto não for inovador e de conceito arrojado – seja ele de um Jovem Quadro ou não – entendo que não valerá a pena analisá-lo: para manter o Status Quo não são necessários Quadros superiores, basta existirem bons operacionais e referenciais (manuais) capazes...
“ A verdadeira Modernidade não consiste em seguir as tendências da Moda, mas sim em provocá-las...”
Sergio Pininfarina
Ambição, desejo de Mediatização (visibilidade), Insatisfação, são variáveis que a chefia dos Jovens Quadros tem de saber gerir, sob pena de desmotivar as “tropas” e de retirar brilho às intervenções. Uma das mais importantes ferramentas para gerir adequadamente este processo são os Incentivos: vencimentos, prémios, propostas de formação, etc...
Ora esta ferramente só em alguns dos casos depende da chefia directa do Jovem Quadro...
Em muitas situações a chefia apenas propôe e sujeita-se à decisão de outros, com base em Pro-ratas pouco claros. Dilui assim a sua responsabilidade ao mesmo tempo que "afasta de si esse cálice" de ter que escolher entre Quadros.
Com uma situação onde se gerem meios de motivação limitados, o papel da Chefia directa é extremamente importante, pois cabe-lhe ter de assumir as escolhas fundamentais: este Quadro vou premiar e aquele não. Quantas vezes, para evitar estas decisões, se "agarram" nos Prémios e se dividem pelos Jovens (ou não) Quadros?
Penso que os CTT podem e devem fazer muito melhor em relação a essa ferramenta específica que devia Motivar...
Um “Jovem Quadro” ou (deliciosa a explicação) “Homem permanentemente recente” - eu, com 50 anos também me considero um "Homem permanentemente recente", embora ocupando consideravelmente mais espaço de gabinete do que um Jovem Quadro... - deveria também aprender a reconhecer estes constrangimentos no decorrer da sua actividade.
Um “Jovem Quadro” ou (deliciosa a explicação) “Homem permanentemente recente” - eu, com 50 anos também me considero um "Homem permanentemente recente", embora ocupando consideravelmente mais espaço de gabinete do que um Jovem Quadro... - deveria também aprender a reconhecer estes constrangimentos no decorrer da sua actividade.
O ideal era que todos pudessem ter por enquadramento alguém que soubesse ensinar confiando e que estivesse em condições de promover directamente o mérito. Vão sendo poucos estes Quadros mais Séniores que, para além de saberem fazer, têm também o gosto por transmitir o que fazem e , talvez ainda mais importante, gostam de assumir riscos com novas propostas...
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