segunda-feira, maio 29, 2006

A Situação Laboral nos CTT



Soubemos - penso que com alívio geral - que a Administração e os Sindicatos tinham chegado a Acordo para que não se concretizasse a Greve prevista para esta Semana que agora começa.

Esta conclusão (feliz?) da Crise teria já sido entrevista por alguns de nós nas entrelinhas do que ficou por dizer na ùltima Reunião de Estratégia dos Quadros das Primeiras Linhas, em Cabo Ruivo.

À laia de comentário - e não sabendo nada dos "trade offs" a que este final de crise terá obrigado o Conselho - permito-me apenas dizer que o Público em geral e nomeadamente os Clientes Empresas têm até aqui suportado a falta de qualidade a que se associa inevitavelmente uma situação de Greve sem qualquer opção alternativa credível.

Talvez seja das últimas vezes em que isso aconteça , o que deve levar a reflectir todos os Players (ADM e Sindicatos) antes de voltarem a extremar as respectivas posições.

Isto, é claro, se forem motivações racionais de cariz sócio-económico que despoletam estas crises. Como todos sabemos nalguns dos casos o que está por detrás das reacções sindicais são estratégias de consolidação e perpetuação de Poder que jogam com os receios fundados dos Trabalhadores para provocar adesão maciça à Greve.

À Administração pede-se maior clareza na exposição dos Motivos das medidas de racionalização, e mais rapidez e qualidade da cadeia de Comunicação que veícula as suas posições. Aos Sindicatos pede-se Responsabilidade e cabeça fria.

A estratégia de Empresa não pode ser a da ADM e dos Quadros Superiores. Tem OBRIGATORIAMENTE de ser a Estratégia de Todos, começando pelos Carteiros e acabando no Presidente. Se não conseguirmos estabelecer essa motivação comum estaremos a meio caminho de entregar o "ouro ao bandido"...


Um comentário:

Anônimo disse...

As empresas são cada vez mais na era da informação e do conhecimento, Organizações Sociais com objectivos e missões definidos( precisam de resultados para sobreviverem de forma sustentada) e não meros centros, de se chegar ao poder,ou de poder...quer Públicas ou Privadas...num contexto cada vez mais Global,de constante mudança...é isto que se propala, se houve e sente a cada passo.
Os erros estratégicos e as incoerências acabam por ter efeitos, sem retorno.
Clarividência Estratégica,Respeito por cada um dos parceiros,Clareza nos objectivos e Processos,Assumir responsàvelmente os seus actos,Comunicação objectiva e Agendas claras e não fictícias.
CLAREZA DE OBJECTIVOS, BOM SENSO E RESPONSABILIDADE, são o que deve nortear as necessidades de consensos alargados na necessidade de desenvolvimento de projectos necessários à Sustentabilidade.
O Tempo Urge.
Já se perdeu tempo demais.
As Emmpresas gerem-se de dentro para fora e não na hasta pública,independentemente da mediatização constante dos factos,próprios da necessidade da Informação.
É-se por vezes muito célere a informar externamente,quando se falha retundamente na comunicação interna.
Muitos meios não é sinónimo de eficácia.
Às vezes só vemos aquilo que nos convém.
A Miopia é um a doença grave na Gestão Empresarial.Deve procurar-se as causas não só aonde há luz,mas também no escuro.Olhar em todos os sentidos e não sò para baixo.Ter uma visão Global.Procurar ver longe...
Lembro-me dum caso duma empresa de excelência, em que um cliente ao dirigir-se ao contínuo verificou após uma reuinião com o CEO(Presidente), que a linguagem e os objectivos eram os mesmos.
Estavam todos no mesmo barco e tinham consciência que todos contribuiam,embora de forma diferenciada, para o Valor Acrescentado ao cliente e Mercado.