Na base da mudança está uma manobra de gestão que visa fugir a uma dupla tributação com a entrada na Colômbia - onde a dona do Pingo Doce quer investir 400 milhões de euros até 2014 - mas também a antecipação de eventuais mudanças na lei portuguesa que possam penalizar ainda mais as SGPS."
Fonte: Diário de Notícias
Fonte: Diário de Notícias
Bem prega Frei Tomás. Lá vão os accionistas do Pingo Doce esfregando as mãos de contentes com o "refúgio" da empresa-mãe do grupo na Holanda, país onde paga bem menos de IRC do que aqui em Portugal.
Nada se diria desta decisão estratégica empresarial, normal para empresas que têm por objectivo maximizar o valor para o accionista, se não fosse a "outra" postura do mesmo grupo em termos sociais: refeições a 4 euros, cabazes sociais, etc, etc... Para já não falar da forma corrosiva como o patriarca do mesmo Grupo aniquilava a governação do anterior regime cada vez que abria a boca em público, esgrimindo esses argumentos da "sustentabilidade social"...
Pode-se sempre dizer que quanto mais dinheiro pouparem nos impostos directos, mais podem distribuir em Portugal sob a forma de novos empregos, e de maiores regalias sociais... Mas até se provar essa tese - boa sorte a quem tentar! - ficam um bocado mal na fotografia estes senhores que mandam nesta Empresa.
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