Não deve haver coisas que mais me molestem e tirem do sério do que qualquer tipo de fundamentalismo. Religioso, político, clubístico, seja ele qual for , o fanatismo nunca combinou com a minha forma de estar na vida , nem comigo nem com os outros a que chamo meus Amigos.
Admito, reconheço, sei e acredito que a quantidade de sal a que alguns portugueses estão habituados possa ser contrária aos preceitos da higiene alimentar dos nossos dias. Cortar nessas quantidades de sal é necessário e configura bom senso tendo em vista a qualidade (e a quantidade) de vida dos "comilões".
Agora, quererem convencer-me que pelo facto (ou fato) do peixinho vir do mar salgado já não precisa de sal, nem na panela, nem na grelha??!!
Ou ainda, que o cozido à portuguesa não carece de sal nas panelas, porque os enchidos já são salgados??!!
Calma gente! Nem 8 nem 80!
A antiga restauração de cariz tradicional português tinha a medida de ouro para o sal: uma mão-cheia na panela do bico grande, uma mão mais rasa na panela do bico médio. Experimentem e vão ver que esta medida não está fora do razoável para os nossos dias também.
Apenas tenham em atenção que "bico grande e médio" se referem aos fogões profissionais. Em casa, e por muito grande que seja a panela, a mão rasa ou meia de sal deve ser quase sempre suficiente.
E desde já aviso: Restaurante que eu frequentar e onde der conta desta novel tendência de servir tudo insonso, não só deixarei de lá ir como em todo o lado onde chegar darei conta do ocorrido...
Bem bastam as cantinas dos hospitais para comer insonso (salvo seja! e Vá de retro!)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário