Pouco percebo destas coisas da "Ingríciola", a não ser aquilo que me vem parar ao prato, mas por isso mesmo sou grande defensor (direi mesmo, defensor acérrimo e intransigente!) dos agricultores, pescadores , caçadores e mais amigos terminados em "dores" que abastecem a minha despensa, a minha mesa e finalmente a minha considerável barriga.
Mas mesmo eu tenho de duvidar dos "compadres televisivos da seca"... Então para onde terá ido a águinha que tanto desabou em Outubro e Novembro? Perdeu-se na terra? Então e o Alqueva, não aparou nenhuma? Pensem bem Compadres...
O Sistema de Informação de Recursos Hídricos reporta a normalidade da situação:
"No último dia do mês de Dezembro de 2011 e comparativamente ao último dia do mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em 8 bacias hidrográficas e uma descida em 4.
Das 56 albufeiras monitorizadas, 16 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 4 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Os armazenamentos de Dezembro de 2011 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de Dezembro (1990/91 a 2010/11), excepto para as bacias do LIMA, CÁVADO/RIBEIRAS COSTEIRAS, DOURO, TEJO e ARADE."
Para termos Seca ainda falta verificarem-se as características definidas pelo Sistema de Proteção Civil:
"A seca é uma catástrofe natural com propriedades bem características e distintas dos restantes tipos de catástrofes. De uma maneira geral é entendida como uma condição física transitória caracterizada pela escassez de água, associada a períodos extremos de reduzida precipitação mais ou menos longos, com repercussões negativas significativas nos ecossistemas e nas actividades sócio-económicas."
Pensando bem, e atendendo à possível gravidade destas "secas" localizadas, sendo necessário não me importo de me voluntariar para o trabalho de campo, pode ser em Borba ou na Vidigueira.
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