Ontem à tarde fui buscar uma Amiga ao terminal da Rodoviária, situado ali perto do Jardim Zoológico, em Lisboa. Nada a dizer se exceptuarmos o tamanho e o peso do malão que a acompanha desde a Namíbia - por mim alcunhado "o Anti-Cristo" - o qual me persegue desalmadamente desde que ela chegou ao aeroporto, vai para 2 meses...
O desgraçado do Anti-Cristo ainda por cima parece aumentar com os dias da estadia aqui em Portugal, o que se compreende com as ofertas dos pais e familiares... O meu azar é que tenho de o carregar pelas escadas acima aí uns 3 andares bem contados. E depois pelas mesmas escadas abaixo (ou vice-versa...)
Bem, mas fora isso, estava eu já em casa a aplicar emplastro "Leão" (cruzes credo!!) nas espáduas, quando começo a receber uma série de nada menos do que 4 telefonemas de call centers os mais diversos, a tentar vender-me - acho que era por esta ordem - um seguro de vida, dois cartões de crédito e umas férias.
Atendo estes telefonemas apenas porque as empresas gerentes dos C. Centers perceberam que a malta não atendia se fossem números confidenciais e passaram a usar dos normais.
De todas as formas e após 3 negas consecutivas da minha parte, à quarta vez - a tal das férias - eu já não estaria muito bem disposto e descarreguei na menina de sotaque brasileiro que estava do outro lado. Descarreguei mas com delicadeza, não pensem por aí que a mandei falar com os apêndices ósseos que saíriam da cabeça do Pai dela, ou coisa assim.
Então não querem lá ver que a senhora disse logo que "eu era muito mau" e que "ela ganhava pelas vendas que fazia " e que "tinha filhos pequenos para criar" e ...mais não ouvi porque desliguei o telefone...
E esta hein? Para além de me chatearem de grande ainda me dão complexo de culpa pela noite dentro??!!
Está decidido: só atendo chamadas de números reconhecidos.
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