A Drª Manuela Ferreira Leite acertou as contas com o seu Partido ontem à noite, na altura de escolher as listas para Deputados ...
Tal como José Sócrates já o tinha feito anteriormente - retirando dos lugares elegíveis todos os opositores, desde a linha de Manuel Alegre até à de António José Seguro.
Ontem, como disse, foi a vez do PSD "purgar-se".
Tal como José Sócrates já o tinha feito anteriormente - retirando dos lugares elegíveis todos os opositores, desde a linha de Manuel Alegre até à de António José Seguro.
Ontem, como disse, foi a vez do PSD "purgar-se".
E por muito que nos custem estas medidas - por nos parecerem pouco democráticas ou até definidoras de uma certa forma de estar na política, faraónica e absolutista - de facto qualquer Líder eleito em Portugal acaba por ter legitimidade para escolher quem muito bem entender, mesmo à revelia dos conselhos e avisos das suas chefias no terreno.
A Eleição para o Parlamento, as chamadas Eleições Legislativas, não são em Portugal, actualmente, mais do que um Sufrágio dos Líderes partidários vigentes. Quando ( e se alguma vez...) forem uma eleição de Deputados, então sim, falaríamos a sério.
Mas desta forma, quando o Líder sabe que é por ele, ou por ela, que se ganham ou perdem as eleições, obviamente que faz o que muito bem entende quanto às Listas e aos lugares elegíveis que nelas constam.
E, também como de costume nesta Democracia de fingimento, o "verdadeiro" Líder só quer a seu lado bonecos de porcelana como os que se colocavam há 30 anos nas prateleiras das bagageiras dos automóveis , e que abanavam constantemente para cima e para baixo as cabeças... Lembram-se?
Já aqui referi os perigos que decorrem de um rei absoluto estar rodeado apenas de "Yes Men" , dos fâmulos que apanham as migalhas da mesa do Poder e que, por causa disso, com infinito medo de perderem a mama, são fiéis ao glorioso Líder como os cães são fiéis ao dono.
Em Portugal, no PS e no PSD (para não dizer noutras coisas corporativamente falando) confunde-se muito Lealdade com subserviência e Fidelidade com sabujice.
Mas ninguém se esqueça que quando os alcatruzes da nora recomeçarem a girar - o que será inevitável - os Fiés e os Leais ainda ficam, enquanto que os sabujos e os subservientes, tais como os ratos de porão, serão os primeiros a abandonar o Navio...
O Lider que não quer ninguém a seu lado para temperar , com racionalidade e bom senso, as euforias associadas ao exercício do Poder, perde uma grande oportunidade de se tornar verdadeiramente útil ao seu Povo e ao País.
Mas isto sou eu que escrevo...
A Eleição para o Parlamento, as chamadas Eleições Legislativas, não são em Portugal, actualmente, mais do que um Sufrágio dos Líderes partidários vigentes. Quando ( e se alguma vez...) forem uma eleição de Deputados, então sim, falaríamos a sério.
Mas desta forma, quando o Líder sabe que é por ele, ou por ela, que se ganham ou perdem as eleições, obviamente que faz o que muito bem entende quanto às Listas e aos lugares elegíveis que nelas constam.
E, também como de costume nesta Democracia de fingimento, o "verdadeiro" Líder só quer a seu lado bonecos de porcelana como os que se colocavam há 30 anos nas prateleiras das bagageiras dos automóveis , e que abanavam constantemente para cima e para baixo as cabeças... Lembram-se?
Já aqui referi os perigos que decorrem de um rei absoluto estar rodeado apenas de "Yes Men" , dos fâmulos que apanham as migalhas da mesa do Poder e que, por causa disso, com infinito medo de perderem a mama, são fiéis ao glorioso Líder como os cães são fiéis ao dono.
Em Portugal, no PS e no PSD (para não dizer noutras coisas corporativamente falando) confunde-se muito Lealdade com subserviência e Fidelidade com sabujice.
Mas ninguém se esqueça que quando os alcatruzes da nora recomeçarem a girar - o que será inevitável - os Fiés e os Leais ainda ficam, enquanto que os sabujos e os subservientes, tais como os ratos de porão, serão os primeiros a abandonar o Navio...
O Lider que não quer ninguém a seu lado para temperar , com racionalidade e bom senso, as euforias associadas ao exercício do Poder, perde uma grande oportunidade de se tornar verdadeiramente útil ao seu Povo e ao País.
Mas isto sou eu que escrevo...
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