Nesta altura do ano em que - pelo menos em teoria - o tempo está bem bom para refeições " al fresco" é de norma comerem-se grelhados.
Temos um grelhador a carvão daqueles circulares e maneirinhos , com 60 cm de diâmetro, o qual tem a grande vantagem de ter rodas e poder ser utilizado tanto nos terraços ou varandas (larguitas...) como nos jardins.
A noite passada e depois da tradicional feijoca à Pastor do almoço, onde se aproveitou para rachar o tonel do tinto do ano passado (bem bom, para vinho feito sem grandes "compusturas") grelhei uns Sargos para o jantar.
Aqueles sargos de meio kg a que em Cascais chamamos sargo de palmo e meio, gordos e reluzentes , são dos melhores peixes que podemos oferecer à grelha.
O pior foi a falta de arte do grelhador de serviço, novato nestas lides do fogo e a sentir muitas saudades do Amigo João Alves, esse sim, perito no manejo das fogueiras...
Comecei logo a meter água no atear do carvão. O "SOB" nunca mais pegava ou lá o que era que se chama a isso. Ao fim de meia hora, meia dúzia de acendalhas e uma pinha seca, muito abanão do "abanico" e alguns litros de suor, o C... do carvão lá ateou.
Depois foi a 1ª experiência de grelhar em cima da chama. Tinham-me dito (ou ouvi dizer) que o material - peixe ou carne - nunca se coloca em contacto directo com a chama, mas sim com as brasas.
Tudo bem, mas uma vez ateado o carvão como é que se "desateia" o mesmo a seguir?
Alguém me saberá explicar? Ninguém sabia. Cunhado e Filho olhavam com algum receio para os sargos crús , com medo que o jantar fosse queijo presunto e pão... A Sogra cozia as batatas, fazia a salada de tomate e cebola, e vinha ao Terraço de vez em quando dizer "Olhe que as batatas já estão cozidinhas..."
Isso também não ajudava, como calculam...
Enfim, lá jantámos eram já 21,30H e ...ninguém se queixou.
Seria a Fome, que no dizer do imortal poeta "Constitui o melhor dos temperos que se pode dar à Vianda".
E tinha razão.
Temos um grelhador a carvão daqueles circulares e maneirinhos , com 60 cm de diâmetro, o qual tem a grande vantagem de ter rodas e poder ser utilizado tanto nos terraços ou varandas (larguitas...) como nos jardins.
A noite passada e depois da tradicional feijoca à Pastor do almoço, onde se aproveitou para rachar o tonel do tinto do ano passado (bem bom, para vinho feito sem grandes "compusturas") grelhei uns Sargos para o jantar.
Aqueles sargos de meio kg a que em Cascais chamamos sargo de palmo e meio, gordos e reluzentes , são dos melhores peixes que podemos oferecer à grelha.
O pior foi a falta de arte do grelhador de serviço, novato nestas lides do fogo e a sentir muitas saudades do Amigo João Alves, esse sim, perito no manejo das fogueiras...
Comecei logo a meter água no atear do carvão. O "SOB" nunca mais pegava ou lá o que era que se chama a isso. Ao fim de meia hora, meia dúzia de acendalhas e uma pinha seca, muito abanão do "abanico" e alguns litros de suor, o C... do carvão lá ateou.
Depois foi a 1ª experiência de grelhar em cima da chama. Tinham-me dito (ou ouvi dizer) que o material - peixe ou carne - nunca se coloca em contacto directo com a chama, mas sim com as brasas.
Tudo bem, mas uma vez ateado o carvão como é que se "desateia" o mesmo a seguir?
Alguém me saberá explicar? Ninguém sabia. Cunhado e Filho olhavam com algum receio para os sargos crús , com medo que o jantar fosse queijo presunto e pão... A Sogra cozia as batatas, fazia a salada de tomate e cebola, e vinha ao Terraço de vez em quando dizer "Olhe que as batatas já estão cozidinhas..."
Isso também não ajudava, como calculam...
Enfim, lá jantámos eram já 21,30H e ...ninguém se queixou.
Seria a Fome, que no dizer do imortal poeta "Constitui o melhor dos temperos que se pode dar à Vianda".
E tinha razão.
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