Que os Iberistas convictos me desculpem, mas eu festejo o "1º de Dezembro".
Não tenho nada contra "nuestros hermanos", pelo contrário, adoro o Pata Negra, o Vega Sicília, as ruivas de Cádiz, as noites de Madrid, o Zalacaín e muito mais do que é Gallego, Andaluz, Estremenho, Catalão ou Castelhano..
Mas como dizia Veríssimo Serrão (Pai) :
"-Sempre Amigos e bem vindos mutuamente, mas cada um em sua casa ".
Os Conjurados foram sem dúvida animados por motivações que não seriam só as da "Pátria Lusitana" ou movidos por desígnios que não se limitariam à "Promessa divina feita a Afonso Henriques", mas o que nos interessa é que, hoje em dia, e por causa deles, podemos cravar "Cruzes de Cristo" nos selos aqui feitos e arvorar a bandeira das quinas.
Por isso, Honra lhes seja feita. A todos eles , aos Duques de Bragança e ao Povão que os apoiou e que morreu nos campos de batalha por estas ideias e por esta terra.
É que, como também dizia Veríssimo Serrão da autoridade que lhe dão os 90 anos de idade, e a reputação imaculada de probo historiador e Académico:
"-Ele há gente que já se esqueceu que este Portugal, tendo as mais antigas fronteiras da Europa, não se comprou em saldos e barato. O seu preço foi pago ao longo de 8 séculos e meio, em vidas humanas e em sangue derramado. Custou muito a construir para que venham agora com essas modernices da união ibérica".
E tem muita razão!
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