quinta-feira, janeiro 09, 2014

O Divino Anão

Conhecem Peter Dinklage? Poucos com certeza acertarão. Mas se lhes disser que é o actor que encarna a personagem de Tyrion Lannister, na magnífica série “Game of Thrones”?

Claro que muitos ficam logo a saber de quem se trata. Pelo menos quem acompanha a série e aguarda com ansiedade a 4ª temporada que , aliás, estreia nos USA já nesta Primavera (Março?).

Alguns elementos biográficos sobre o actor em causa (via portal “Song of Ice and Fire”:

Peter Dinklage is an American actor, born June 11, 1969 in Morristown, New Jersey. He plays Tyrion Lannister in the in the series. He measures 1.35m and is vegetarian. He was revealed to the public in the film The Station Agent, for which he received the Film Independent's Spirit Award and Screen Actors Guild Award. His role in the film Trumpkin Prince Caspian gave his career an international turn. He has already played for HBO on the television series Entourage where he played his own role.”

Posso ainda acrescentar que fez também uma das principais personagens na série Threshold já passada em Portugal, e que acabou de protagonizar o filme “X Men – Days of Future Past”. Mais detalhes podem ver aqui: http://www.imdb.com/name/nm0227759/

Mas o que aqui trago hoje em  reconhecimento do trabalho deste pequeno-grande actor é que foi talvez ele que deu e dá relevância, espessura e dignidade a determinado tipo de minorias que eram quase que constantemente utilizadas pela máquina de Hollywood apenas para intervalos cómicos ou composições caricaturais.

Mal comparado lembro-me de como Sidney Poitier teve um percurso semelhante, no seu caso avançando as expectativas cinematográficas das pessoas de cor nos USA, sempre lutando contra os papéis menos importantes que lhe ofereciam até conseguir ter o seu Oscar em 1963  com “Lilies in the Field”.  E quanto lhe devem hoje os Freeman, Denzels, e outros James Earl Jones?

Esperamos com impaciência  pelo Oscar de Peter Dinklage (no mínimo um Emmy já ele merecia!) numa altura em que infelizmente também desapareceu o pequeno \grande cantor brasileiro Nelson Ned (“Domingo à Tarde”).

E, por isto tudo, aqui vai um grande abraço de louvor à malta que é diferente! Seja em altura, em largura, em peso, ou na deficiência, qualquer que ela seja!

Nenhum comentário: