quarta-feira, maio 07, 2008

Em defesa da Biodiversidade



Os CTT assinaram um memorando de entendimento com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade com o objectivo de contribuirem efectivamente para o grande objectivo europeu de "Parar a perda de Biodiversidade planetária até 2010".

De entre as iniciativas com que os CTT se comprometem no âmbito deste memorando ressaltam:

a) Identificar os impactos da sua actividade na biodiversidade, mais particularmente aqueles que estão associados ao consumo e produção de resíduos de papel, avaliar os riscos e adoptar medidas de minimização dos impactos negativos e de promoção das actividades com impactos positivos;
b) Desenvolver um estudo de posicionamento estratégico das emissões filatélicas em temáticas relacionadas com a conservação da biodiversidade;
c) Avaliar as potencialidades do uso de energias alternativas e renováveis na frota CTT;
d) Promover a redução das emissões de GEEE resultantes da actividade da Empresa, no âmbito do Greenhouse Gas Reduction Programme desenvolvido pela PostEurop (União Restrita da União Postal Universal);
e) Promover a integração progressiva das questões de biodiversidade na actividade global da Empresa, através do seu reporte e avaliação de progresso, nos relatórios anuais de Sustentabilidade;
f) Desenvolver a comunicação interna e externa no sentido de garantir que todos os colaboradores e partes interessadas conhecem e adoptam os princípios aqui expressos.


Sublinhei a parte da Filatelia, que aqui mais nos interessa , e aproveito para ilustrar este Post com Imagens da Emissão que emitiremos brevemente nos Açores (28 de Maio) comemorando o "Priôlo" ave em riscos de extinção naquela Região Autónoma.
Nos últimos tempos a colaboração da Filatelia de Portugal para este assunto da Defesa do Meio Ambiente e da Biodiversidade tem sido notável: em média 4 emissões filatélicas por ano dedicadas a estas matérias!

2 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma "priolada", mais um "saque" ao orçamento dos filatelistas…

Com esta política e a actual conjuntura, definitiva e decididamente, a juventude mandará a filatelia "às ortigas": como sabemos, esta emissão cujo tema/motivo é repetente, é composto por 4 selos (2,66€) e 2 blocos (5,40€), simplificando, são necessários 8,06€ !!!

Também sabemos que em 1980, em conformidade com o plano de concretização das Autonomias Regionais, foi-lhes reconhecida a faculdade de propor ao Governo da República a emissão de selos postais com motivação regional, com a finalidade de difundir as suas riquezas e potencialidades históricas, turísticas, artesanais e humanas. Foi também atribuído às Regiões o direito de audição nos casos em que a iniciativa da emissão de selos com motivação regional caiba aos C.T.T., tendo-lhes ainda sido reconhecido o direito a uma quota parte das vendas efectuadas para fins filatélicos.

Todavia, arrepia-me o facto das Regiões Autónomas arrecadarem fundos com os selos que o Governo da República emite. Encomenda-se a "publicidade", e como factura, recebem-se contrapartidas monetárias!?
A meu ver, estas, deveriam pressionar – e isto de pressão deveria ser um documento oficial a exigir um determinado número de emissões alusivas às Regiões Autónomas –, o Governo da República, e basta!

Com as Leis vigentes, pergunto: Se o Saramago fosse um conterrâneo do Jardim, seria ele algum dia filatelizado?
É complicado!... O selo postal sempre foi, é-o e continuará a ser um excelente veículo de propaganda, tanto no bom como no mau sentido.

A factura paga-a o filatelista em geral e a Filatelia muito em particular!
Tenho presente que a componente negócio é importante e se sobrepõe à filatélica, mas…
Um pouco mais de consideração pelos filatelistas (não os compradores compulsivos) seria aconselhável e justo.
Com tanto "milho", um dia a galinha dos ovos de ouro morrerá prematuramente, vitima de obesidade, claro!

Saudações Filatélicas,
Fernando Bernardo

Anônimo disse...

De facto, louva-se o ententimento com o ICN, mas a meu ver, os CTT têm outro ponto bastante importante:
a) Identificar os impactos da sua actividade na biodiversidade, mais particularmente aqueles que estão associados ao consumo e produção de resíduos de papel, avaliar os riscos e adoptar medidas de minimização dos impactos negativos e de promoção das actividades com impactos positivos;

Um aspecto onde se poderia aplicar e identificar os impactos da actividade dos CTT na biodiversidade, seria provavelmente na quantidade de selos, blocos, mini-folhas e restante material filatélico emitido pela filatelia ANUALMENTE!

E quais os que realmente são aplicáveis!!!

Relembro que muitas das taxas emitidas não têm outro valor senão o filatélico, e pura e simplesmente não servem para o envio de correspondência....