E parto difícil para todas as nossas esperanças é o que se espera também destas palavras de Gaspar.
Desta forma o assunto ideal para o poema das Sextas Feiras poderia ser : O Consumidor com Sono já não ouve Gaspar!
Ou então: Gaspar tira o Sono a todos os Consumidores! (porventura mais realista).

Na dificuldade em localizar semelhante poema, aqui vos deixo em substituição , da grande Fernanda de Castro: Silêncio, Nostalgia. Leiam e vejam lá se não tem a ver com alguns de nós (com todos?)
Silêncio, Nostalgia...
Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.
Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.
Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?
Fernanda de Castro, in "Trinta e Nove Poemas"
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