quarta-feira, novembro 10, 2010

A importância do número 7

Desde as mais antigas culturas que o número "7" tem sido simbolismo de Ocultismo, um número relacionado com a causa espiritual de todas as coisas. São exemplos da sua utilização nas várias mitologias divinas:

Os 7 Céus; os 7 Tronos; os 7 Selos; as 7 Igrejas; as 7 Devas dos Hindus; os 7 Anjos dos caldeus; os 7 Amschaspands dos antigos Persas; os 7 Sephirots da Cabala; os 7 Arcanjos da Revelação, etc, etc...

Deus nosso Senhor terá feito a Terra em 7 dias. A semana actual tem os mesmos 7 dias. E por aí fora.

"7" é também a origem do "número sagrado " 142 857  que se obtém dividindo 999 999 por 7. Matematicamente significa que se trata do mais conhecido número cíclico de base 10. Se se multiplicar 142 857 por qualquer inteiro de 1 a 6 obtem-se SEMPRE um número que resulta da permutação dos algarismos de 142 857 entre si! Ora vejam:

1 × 142,857 = 142,857
2 × 142,857 = 285,714
3 × 142,857 = 428,571
4 × 142,857 = 571,428
5 × 142,857 = 714,285
6 × 142,857 = 857,142

Cà em Portugal, nestes últimos tempos, o raio do número 7 (por cento) tem sido mais um sinónimo da barreira que separaria a civilização da barbárie, qual Teodósio obrigado a ceder as províncias balcânicas aos Godos que ameaçavam Constantinopla. Os Godos, neste caso, seriam o FMI que, a bem ver,  é capaz de ter por lá mais Godos do que Hispânicos

Pois já chegámos aos 7% Amigos! Foi ontem, à tardinha. Quer isto dizer que a dívida soberana que será (ou tentará ser) colocada hoje pelo Governo da República a 10 anos terá que ser paga por todos nós a 7% .

É este o preço actual que a vizinhança abútrica e nefanda dos prestamistas coloca como segurança para a  boa cobrança da nossa Dívida Soberana. Mais do que isso, soubemos também ontem que os vaticinadores probabilísticos dos principais organismos financeiros colocam agora a probabilidade do Estado Português falir acima da probabilidade da falência do...Iraque.

E esta Hein?  Pior que o Iraque...

O que recomendo imediatamente é que o inefável Ministro das Finanças vá imediatamente a todas as Televisões dizer que tinha havido um engano técnico informático nas suas observações anteriores. O que ele queria dizer era 17 (por cento) e não 7 (por cento)!

Parece que o próprio FMI apoia muito esta novel interpretação do nosso Ministro, pois não desejam, nem sequer almejam , nem muito menos anseiam , por tomar conta desta choldra...

Antes dos 7 (por cento) e Depois dos 7 (por cento)!

Eu ainda sou do tempo do "Antes dos 7 (por cento)" poderemos dizer todos aos nossos netos, quando estes nos perguntarem o que era Portugal....

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