terça-feira, abril 16, 2013

Esposende

A bela e aristocrática praia minhota recomenda-se. Tem uma "marginal pedonal" que a atravessa, ladeando a foz do Cávado, tem um centro histórico bem cuidado e bem aprimorado agora que se aproximam as autárquicas ( e onde já há presidentes de câmara a inaugurar...praias...).

O problema, no que toca à manducação, é que fui de visita a uma Segunda Feira. Como estância piscatória antiga, tanto Esposende como as vizinhas Fão e Apúlia parece que "fecham às segundas feiras"... Não há restaurante que se veja aberto!

Lá teve que se almoçar num Hotel, o Suave -Mar. Uns filetes de linguado assim-assim, mas com um arrozinho de grelos excecional a acompanhar, o que equilibrou as hostilidades. Bons camarões em molho agri-doce e para terminar umas "Clarinhas" de Esposende (ou de Fão), doce típico feito com gila, provavelmente oriundo do convento do Menino Jesus de Barcelos,  e que se jura e trejura em Esposende que "as melhores são as nossas e nunca as de Fão!" Vinho verde Torre de Menagem , de Alvarinho e Trajadura,  para entrar e ainda um Espadeiro Tapada dos Monges  para desenjoar.

Refeição sem espinhas e sem memória afetiva...

Valeu a companhia na cerimónia evocativa do selo "Centenário de Ilse Losa". Muitos filatelistas e amigos de Esposende, com relevo para o Engº Gonçalo Areia, da FPC e da PT, amigo antigo que não quis faltar à festa!

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