quarta-feira, setembro 30, 2009

Onde estará o PR?


Alguém o viu?

Falo daquele Senhor austero e dedicado, muito prático no discurso mas de grande probidade e honestidade. O que nos convenceu que valia a pena fazer sacrifícios em prol de um Portugal mais moderno, mais actual, onde o trabalho e o suor fossem respeitados e premiados...

Ontem, na TV, não houve quem o visse...Apenas um arremedo do que foi...

E que futuro para um relacionamento entre as primeiras figuras do Estado nos traz aquela "estranha" comunicação??!!

Para além do secretismo eventualmente envolvido , que valor acrescentado para o português médio veio às cavalitas de tal intervenção?

"É obra"... Diria o conselheiro Acácio do velho Eça...

Ou então, como o Embaixador da Finlândia nos "Maias":

"- C'est grave ... C'est excessivement grave..."

Pois lá isso até pode ser... Mas "grave" o quê? Se ninguém percebeu nada, nadinha, nikles, rien...

Enfim, É Portugal e ninguém leva a mal...

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sendo um "socretista", lamento que o PR não nos tivesse poupado a este lamentável episódio. Em horário nobre, apenas e só baixa política e a demonstração das suas inabilidades: crispação injustificada, má gestão dos silêncios/tabus e má (di)gestão do final da discípula. Omitiu o essencial, adensou suspeitas, acusou fantasmas e adornou o discurso com algumas banalidades: "sou presidente de todos os portugueses; não me intrometo no debate político-partidário…" Como se a isso não estivesse obrigado. Quando alguém se sente na necessidade de o reafirmar. A sua reeleição ficou seriamente comprometida. Conjecturando, talvez esteja mal assessorado fora dos muros do Palácios de Belém: uma candidatura em 2015 será tarde de mais e a idade não perdoa, mesmo àqueles que estão imunes à crítica, ou seja, os comentadores. Internamente, no seio da sua família política, finda e esmiuçada a eleição autárquica, a alvorada será de facas longas, e ele não será seguramente poupado. Não obstante o sentido de estado, firmeza e serenidade demonstradas por JS, os dados estão lançados e o país, mais uma vez, é que pagará a factura. Talvez, quiçá, um dia ouviremos uma célebre frase – desta vez da boca de um PM de um governo de minoria parlamentar: "deixemo-lo acabar com dignidade o seu mandato..."