sábado, março 04, 2006

Sem utentes não há serviços

Não são somente as escolas que vão sendo tornadas dispensáveis por falta de "clientes" em certas regiões do país. Naturalmente isso também sucede com as maternidades. Nada melhor do que um estudo técnico para legitimar as decisões políticas que de outro modo seriam imediatamente contestáveis. Estamos a dar-nos conta tardiamente de que a baixa demográfica e a concentração urbana implicam um ordenamento da rede dos serviços públicos (escolas, serviços de saúde, tribunais, etc.).
[Publicado por vital moreira] -
http://causa-nossa.blogspot.com/

O mesmo raciocínio deve aplicar-se aos Correios.
Se não há clientes para Escolas, Maternidades... chegará o dia em que também não haverá tráfego que justifique a existência de distribuição diária...

Que fazer?

1. Concentrar os pontos de distribuição;

2. Estudar a hipótese de acabar com a distribuição diária (podendo chegar a ser uma vez por semana);

3. Dinamizar novos serviços na actividade do carteiro (objectivo: atrasar o atrás referido).

A forma mais inteligente é estudar e preparar o futuro (que não será, nunca, igual ao presente).

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