segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Carnavais Toreros

Na Política é o que se vê...  Manuel Pinho - El Ministro Torero - terá deixado algumas saudades, pelo menos ao Presidente da PT Henrique Granadeiro, que, no dizer do próprio,  teria sido  "Encornado" pelos seus dois Administradores que trataram do "assunto" PT\PRISA...

Pinochio,  El Solitario Socrates continua  colado à muleta do Poder com todas as forças, sem perceber que a sua antiga Afición já não lhe dá Bronca na  Praça, nem sequer Pateia, simplesmente o ignora, como jornal de ontem que se deita fora... E procura desesperadamente alternativas para se manter - como as lapas - agarrada às sinecuras, cargos e emolumentos...

Dom Cavaco, El Tabu Linguini, aguarda junto à teia que urde com paciência, contando os dias que faltam para poder ainda agir, e ponderando muito se deve, ou não, utilizar a "bomba atómica da dissolução"...

Os cumparsitas e quadrilheiros rosas , anteriormente  tão sabujos de su Primero, já nem vão de capote  ao corte , olhando de soslaio para entre-barreiras, procurando o aparecimento do Sebastião Redentor, venha ele de barba e voz profunda de Adamastor de Anadia, ou transvestido de Barak Obama de Lisboa...

E as Direitas e Esquerdas que ocupavam os lugares mais baratos da Arena, dizendo cobras e lagartos de El Solitario Pinochio, mantêm hipocritamente que apenas "O Interesse Nacional" os impede de despedir o Socrático  Matador com uma moção de censura.

Nestes extremos de indigência da política à portuguesa, espelho de uma ambição maior do que o Oceano que nos banha, acabamos por ouvir com atenção as palavras do madeirense, El Chino Torero, conhecido palhaço do regime...

Onde chegámos...

Necessita-se de aulas de Ética Torera para as bandas destas Praças ( e praias).

“Hay una ética torera que se distingue de la moral común. Sus principios se remontan a los de los grandes sabios de la Antigüedad, en particular los estoicos. La excelencia suprema para un torero consiste en ser torero, ocurra lo que ocurra. Se resume en una palabra: aguantar. O sea: no ceder frente al adversario ni la adversidad, frente al miedo, frente a la muerte, pero, sobre todo, hacerlo con desapego, lo más cerca del toro, lo más lejos de sí mismo. Aún acosado ―escribe Séneca―, aún zarandeado por la violencia de tu enemigo, resulta indigno ceder: mantén el puesto que te ha asignado la naturaleza. La ética de la plaza es una moral basada en la preeminencia de los mejores, la excepción, la generosidad, el don gratuito. Es la del combate de los héroes, de los príncipes conquistadores y de las princesas liberadas. Es la que hace soñar al niño que juega a los mosqueteros, no la que despierta al adulto que lee el periódico matutino. El héroe es el hombre excepcional que afronta la adversidad a solas o antes que los demás, el que hace lo que los otros no pueden hacer y por ello suscita su asombro y su admiración”.

Francis Wolff "Filosofia de las corridas de Toros"

E talvez de umas mantilhas espessas, para esconder o rubor da vergonha. Pretas, está claro!

Nenhum comentário: