terça-feira, julho 29, 2008

Ausência curta


Blogger parte para Genéve , XXIV Congresso da UPU "oblige"...


Novo Post na Segunda Feira 4 de Agosto, já com novidades sobre o que se passou nesta reunião Plenária de 189 Autoridades Postais que se realiza de 4 em 4 anos,e que é a maior convenção postal do mundo.

segunda-feira, julho 28, 2008

Começou a Bola




Nestes dias de aproximação ao XXIV Congresso da UPU quase não há tempo para dedicar ao Blogue, ocupado que estou a passar para discurso contínuo e escorreito os mais de 30 Slides que levarei a Genéve na próxima Quarta Feira.


Mesmo assim e para matar a saudade, lá se viu um pouco de Futebol neste fds, a já conhecida competição de pré-época "Torneio do Guadiana".


Ganhou o Sporting, e bem ,diga-se desde já.

Equipa mais bem organizadinha, futebol mais limpo e directo, sem os rodriguinhos de quem ainda está a dar tempo aos colegas para se colocarem em linha de passe, com alguns automatismos - defesa sobretudo - bem treinados.

O meu Benfica começa mal. Perder é sempre mau, mesmo que tenha por desculpas " a construção da equipa".

É que já no ano passado ouvimos a mesma desculpa e depois foi o que se viu... Este Treinador Quique parece ter "pinta," está sempre a dizer que se "cometeram erros infantis" e a desancar nos jogadores. Pode ser bom , revelando pulso e firmeza na gestão do plantel, ou então está mas é já a cavar a sua substituição do meio da época...

Má defesa - como é possível com os melhores jogadores (no papel, entenda-se) desta nossa Liga? - meio campo aos papéis, novos reforços ainda a ver jogar e a mostrarem-se individualmente (é normal, estão a justificar o dinheirito que custaram) e ..mais nada.

Nesta época em que jogos de fogo começam já às primeiras jornadas como vai ser para este Benfica? Terá tempo de se encontrar a Equipa ideal? E de a rotinarem para ganhar?

Tudo é possível (histórias de porcos e de bicicletas...) mas, francamente, não havendo milagres serão necessários uns meses para transformar estes jogadores novos numa equipa a sério.. Foi o mesmo que se disse o ano passado e essa equipa nunca apareceu.

Enquanto "lambo as minhas feridas" uma palavra de apoio e de parabéns para o Sporting de Braga!



Começou bem, está na UEFA e fez dois grandes Jogos! A sua pré-época, em vez de ser a feijões (ou quase) foi a sério e saíu-se bem!

sexta-feira, julho 25, 2008

Ele Há Vinhos...


Neste Verão de sombras, apesar da humidade e do calor aconselharem os brancos, os verdes e os rosés, sabe também muito bem, de vez em quando, ir por um Tinto.

Já é costume português antigo saborear o verde Tinto com as sardinhas de Julho e Agosto. Uma casta bem apaladada e por vezes ausente das nossas mesas é a "Vinhão". Algumas marcas a comercializam: Adega Cooperativa de Ponte da Barca, por exemplo, a uns simpáticos 5 euros.

Os Tintos de Verão, podem beber-se ligeiramente refrescados ...Sim, "refrescados", não estou a dizer congelados nem aquecidos à Lareira, apenas um pouco mais frescos do que os grandes tintos de Inverno.

Querem Temperaturas? Posso dar e darei a seguir, mas aviso já que com isto dos vinhos o problema da temperatura é que esta é sempre relativa e varia com a disposição do bebedor...

Não acreditam? Tenho histórias para vos contar de grandes senhores da nossa enologia que barafustavam com temperaturas "erradas" apesar do termómetro do desgraçado do restaurador estar a apontar o nº "mágico" que vinha recomendado em todas as "bíblias" destas matérias.
A norma francesa estabelece a regra 7-10-15 para o serviço do Vinho: 7º para os brancos leves, para o Champagne, para os nossos verdes. 10º para os brancos encorpados e olorosos. 15º para os Tintos.

Mas, como é natural e humano, todas estas regras existem para se "baralharem" ao gosto do artista. Um só cuidado: não bebam Tintos a mais de 18º\19º porque o alcoól que se liberta a temperaturas mais altas não vos vai deixar apreciar o bouqet nem o gosto. Da mesma forma, não bebam brancos abaixo dos 5º porque deixam de poder apreciar a delicadeza dos sabores, encerrados que ficam estes dentro do frio do vinho.

Experimentem estes vinhos Tintos agora no Verão (comentários cortesia de winept.co - vinhos on line) dois deles de Jorge Moreira, o renomado autor do "POEIRA", o outro é de Miguel Louro.:


Passagem 2005 (14€)

Resultou então um vinho eloquente, frutado, aromático e denso, como é apanágio do Douro Superior, mas também um vinho suavemente austero, estruturado e fresco, como os vinhos que Jorge Moreira gosta de fazer. Um vinho complexo e pleno de nuances, sem o frutado óbvio e generoso em que o Douro Superior é pródigo. A bondade do ano 2005 não terá sido alheio a esta realidade... Este foi o primeiro ensaio, de outros que se vão seguir. Uma estreia a celebrar, num vinho que revive os princípios que Jorge Moreira sempre defendeu - estrutura e complexidade, desta vez acrescidos do exotismo da fruta mais apelativa.
Características
Região:Douro
Castas:Predominância de Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca e uns pozinhos de outras 20 castas
Estágio:Inox
Teor Alcoólico:13,5%
Enólogo:Jorge Moreira


Jota 2005 (15€)

Recorrendo a uvas compradas na zona que melhor conhece, muito mais daquilo que na gíria se designa um vinho "quadrado", o que Jorge Moreira nos apresenta é um tinto com uma complexidade já muito interessante e óptima capacidade de evolução. Vindimado cedo, em busca de acidez e frescura, fermentado em lagar e estagiado nas melhores madeiras, mas barricas usadas, para não marcar demasiado; o que temos é um vinho fácil de boca mas com nuances aromáticas capazes de cativar os mais exigentes. Para durar e evoluir em garrafa na próxima meia dúzia de anos! Portanto, nada a ver com alguma exuberância frutada que por aí anda, até mais "barata", mas que um ano volvido já entregou a fruta (para não dizer o resto...) ao criador. Pouco acima no preço, este Jota tem muito, muito mais que se lhe diga...
Características
Região:Douro
Castas:Mistura de castas tradicionais do Douro.
Estágio:12 meses em barricas francesas usadas.
Produção:14 mil garrafas.
Enólogo:Jorge Moreira


O Mouro 2005 (19€)

É mais simples e directo. Entendamo-nos, não é um tinto qualquer. Pelo contrário. Tanto mais interessante quanto a sua estrutura e frescura o tornam um caso à parte na planície. Talvez ainda mais que o primeiro. Este, Miguel Louro e Dirk Niepoort fizeram-no em parceria, procurando não só a singular frescura do 2000, mas taninos ainda mais firmes, menos doces e arredondados que o estereótipo alentejano. Ou seja, como vinho, este será até mais autêntico. Não esquecendo que a palavra deriva do termo latino para "autor"...
Características
Região:Alentejo
Castas:Trincadeira (50%) e Cabernet Sauvignon (50%).
Estágio:10 meses em madeira nova francesa.
Teor Alcoólico:13,5%vol.
Produção:7500 garrafas.
Enólogo:Miguel Viegas Louro.


Já provei estes todos e, para mim, neste Verão, o que me soube melhor, foi o
Passagem...
Bom proveito!

quinta-feira, julho 24, 2008

Galito não. Galarão!


O mais importante Restaurante Transtagano da capital chama-se Galito e fica à entrada de Carnide, no r\c de um prédio situado quase que à sombra do Estádio do Glorioso e do Shopping Belmírico:

O Galito
Rua da Fonte 18 D
1600-458 LISBOA
Telef – 21 711 1088

Depois de experiência acumulada na Serra de Ossa, Dª Gertrudes – a insigne cozinheira desta casa – e seu filho Henrique pararam ali perto de Carnide. Primeiro um pouco mais abaixo da actual residência. Há 6 anos mudaram-se para uns metros acima.

Como chegar até lá não é difícil, o problema será estacionar… Conselho avisado diz-nos que o melhor será deixar a viatura junto das demarcações do Jardim da Luz, em frente ao Colégio, ou então tentar o pequeno parque de estacionamento perto da Casa Mortuária (cruzes credo!!) da Igreja da Luz, logo à direita a seguir ao sinal vermelho, na Rua da Fonte que dá acesso a Carnide.

A casa é muito pequena mesmo assim, sentará não mais do que 30 pessoas. Por isso RESERVEM sff.

O que se come é soberbo, excelentes recriações da cozinha alentejana de Estremoz.

Entradas: Chouriço com azeitonas de Elvas; Cacholeira assada; Farinheira frita, Enchidos e Mista de míscaros com cogumelos. Pastéis de massa tenra. E toda a espécie de saladas: de bacalhau, de polvo, de pimentos, de coelho S. Cristóvão, de favas…

Sopas: Sopa de cação; Sopa de beldroegas com queijo; Gaspacho; Sopa de tomate com carne do alguidar; Sopa da panela.

Peixe: Açorda de pescada e amêijoas; carapauzinhos fritos; Pastéis de bacalhau com favas

Carne: Ensopado de borrego; Borrego Assado no Forno, Cozido de grão com osso da suã; Perdiz estufada; Massada de pombo bravo com chouriço; Migas variadas; Favas com entrecosto.

Doces: Morgado; Fidalgo; Bolo do Convento da Cartuxa; Queijo de amêndoa; Pão de rala; Encharcada; Bolo rançoso.

Provei, das varias vezes que lá fui, desde o melhor Gaspacho de Lisboa (9,5€) até aos excelentes pastéis de massa tenra (2€ cada), passando pela divina Empada de Perdiz (por encomenda, a 30€ por cada perdiz inteira em empada individual que dá bem para duas pessoas) ou pelas Migas de Bacalhau esplendorosas (10,5€).

De tudo o que comi em muitas incursões apenas uma vez não gostei tanto do Borrego Assado (12,5€), obviamente fruto de matéria prima menos cuidada, não obstante a exigência do Sr. Henrique em só trabalhar com o melhor. Mas às vezes o melhor não aparece…

Vinhos há-os de todas as Regiões, mas Alentejanos em pujança absoluta. E tem vinho a copo para quem, como eu, gosta agora no Verão de começar por um Alvarinho (o óptimo Soalheiro está nesta casa a 16€) e depois pedir um copito de tinto para os queijos ou as carnes.

Três pessoas, cuidando do que bebem, comem aqui à vontade por 75€ ou 85€.

E comem mesmo, não se trata de prova em dose de “prato de sobremesa”, como está agora na moda em tanto Restaurante Metrosexual…

Só há que pedir aos Deuses que dêem muita saúde e força à excelsa Dª Gertrudes, de forma a poder acompanhar, por muitos e bons anos, aos fogões, a nossa vida dissoluta de comeres e beberes!

Nota1: Podem trazer Charutos e fumarem à mesa o que entenderem! Asmáticos e Não fumadores inveterados devem abster-se, sobretudo à noite.
Nota2: fotografia cortesia de Lifecooler

Comentários ao Programa "e.escola" e...ao preço do bloco...

No local do costume podem ler-se três comentários de Leitores nossos ao Post sobre a dinamização escolar do acesso à informação via digital. Muito Obrigado!

Também um desses nossos leitores critica o valor facial desse Bloco - 3€

Concordo que é puxado para esta situação de crise em que todos estamos metidos e que nos aperta os bolsos, mas o custo actual de fabrico e tratamento dos Blocos também não nos permite muito menos. E pior ainda (para a carteira dos nossos coleccionadores) seria fazer deste tema uma Emissão com Selos.

E outro Leitor também fala sobre se haveria "necessidade" dos CTT promocionarem este Plano.

É difícil responder. Este tipo de evocações está contido no espírito e no teor da Lei que nos governa, o Dec-Lei nº 360\85 - Estatuto do Selo Postal português. De acordo com ele devemos celebrar filatelicamente aspectos importantes da nossa História e do nosso Património.

Não sendo património fisicamente palpável, não sei se o acesso à informação não poderia e deveria ser considerado como um Direito de todos, em Portugal e no Mundo, e como tal também cair na classificação dos Patrimónios intangíveis da humanidade, como a Declaração dos Direitos do Homem , etc...

Sucesso ainda não sabemos se irá ter, pois começa agora... Agora divulgá-lo penso que é importante e até obrigatório para que todos o possam utilizar.

quarta-feira, julho 23, 2008

Os novos iletrados


Pelas vezes que tenho "zurzido" nas políticas do Governo actual acho que ganhei - pelo menos a meus próprios olhos - um crédito de credibilidade que me permite também dizer bem quando tal me parece justo.

Não é possível, neste Século XXI, falarmos de analfabetismo como os nossos Pais e Avós falavam, dando-lhe o significado de anátema que condenava ao trabalho braçal desqualificado, deficiência grave da formação humana que impedia o homem ou a mulher de aceder a altos cargos, de ter uma vida profissional intelectualmente satisfatória.

Hoje em dia o “analfabetismo” ainda existe mas - para todos os efeitos sociais atrás referidos - foi substituído do ponto de vista da ponderação estatística pela “info-exclusão”, pela impossibilidade de aceder ou pela dificuldade de manusear os instrumentos digitais desta sociedade da informação em que nos transformámos.

A produtividade do trabalho começa a medir-se cada vez mais em termos de rapidez do acesso à informação, da habilidade em procurar os melhores locais para a recolher e da capacidade de a utilizarmos com critério.

Para que isto se concretize é fundamental que os nossos jovens – todos eles, ricos e pobres – tenham acesso às melhores tecnologias digitais de comunicação disponíveis, compreendendo quais são os seus limites e as suas capacidades.

Esta familiaridade com o “universo do digital” estava até aqui normalmente associada à afluência das famílias. Pais licenciados com profissões adequadas às suas habilitações têm muito maior probabilidade de também gerarem filhos e filhas com licenciaturas já que, para além de tudo o resto, existem frequentemente um ou mais computadores nestes lares privilegiados e também uma ou mais ligações à Internet.

O que o Programa “e.escola” pretende fazer é contrariar a base desta relação causa-efeito, garantindo que todos os alunos das nossas escolas – mesmo os que não provêm de agregados familiares afluentes – possam ter acesso à informação digital onde quer que esta se encontre.
Este programa e.escola, a começar em 15 Setembro, garantirá a todos os alunos que se matriculem nos próximos três anos no 10º ano, a aquisição de computadores com acesso à Internet de banda larga mas a preços muito mais baixos do que os do mercado normal destes componentes.

Todos os alunos terão disponível um pacote integrado com um computador portátil e acesso à Banda Larga. Para a maioria, estes meios são propostos por uma entrada inicial de 150 euros e um valor mensal inferior em 5 euros às ofertas de mercado dos operadores aderentes.
Mas para os alunos inscritos na Acção Social Escolar, e para aqueles com agregados familiares de baixos rendimentos, esta oportunidade terá ainda melhores condições : nada de entrada inicial e mensalidades da banda larga substancialmente reduzidas!


Boa malha Socrática Criatura!

Vamos lá a ver a concretização desta (muito) boa ideia...

terça-feira, julho 22, 2008

Para descansar a Vista


Uma pequena homenagem a Ruy Belo, poeta de altíssimo gabarito desaparecido exactamente há 30 anos e apenas com 45 de vida.


"As árvores que eu vejo em vez de fruto dão pássaros
Os pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores
Ao chegar aos pássaros as árvores engrossam movimentam-se deixam o reino vegetal para passar a pertencer ao reino animal
Como pássaros poisam as folhas na terra quando o outono desce veladamente sobre os campos
Gostaria de dizer que os pássaros emanam das árvores mas deixo essa forma de dizer ao romancista é complicada e não se dá bem na poesia não foi ainda isolada da filosofia

Eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão a inúmera mão?
Eu passo e muda-se-me o coração "

Comentário

Um dos nossos Leitores , a quem agradecemos as amabilidades, comenta o Post sobre a Justiça (ou a falta dela...):

Excelente artigo, sou totalmente da tua opinião, o que pensas da sociedade e do nosso pequeno país é exactamente o que penso...isto vai de mal a pior , só há uma solução : uma revolução...bem agora com o acordo ortográfico já nem sei se escrevo bem o português..
Vitor Vieira

segunda-feira, julho 21, 2008

Os Processos Judiciais


Li hoje, penso que foi no Público, que o atraso nos Processos do Tribunal de Trabalho se avolumam desde que o actual responsável reduziu para quase metade o nº de intervenientes activos naquelas diligências.

Tenho estado a servir de Testemunha num Processo do Tribunal de Trabalho relacionado com uma queixa de uma trabalhadora à entidade patronal e , por isso mesmo, verifico em primeira mão a justeza da notícia.

Estamos a falar de acções passadas em 2002 e 2003 e que estão agora a ser inquiridas. Francamente como será possível um responsável qualquer, de qualquer empresa do mundo, lembrar-se dos contornos exactos de conversas tidas há 6 anos atrás?

Não é justo nem para a Defesa nem para a Acusação. Mas lá vamos - todos os envolvidos - respondendo o melhor que sabemos , tendo em atenção que a memória não só é curta como tem tendência para se "aprimorar" com o passar dos anos à conta dos interesses vários em disputa... Não é isto Verdade nem Justiça.

Também hoje será dada conclusão ao famoso Processo Maddie, este do foro criminal.

Mais do que celeridade na instrução , fica aqui a impressão de - desculpem - algum atabalhoamento na pesquisa do local da abdução, tal como se uma matilha (salvo seja) de cães pisteiros tivesse por ali entrado na ânsia louvável de rapidamente encontrar a solução do mistério, mas com tal frenesim que deixou de lado qualquer possibilidade de pesquisa científica posterior ser bem sucedida.

Isso, mais a mediatização do Evento, mais a politização do mesmo, mais o muito e o demais que se falou...

Não está em causa denegrir as autoridades portuguesas por não terem descoberto o que se passou - na realidade o "crime negro", aquele que não é resolvido, é raro em Portugal e muito mais frequente, por exemplo, no Reino Unido - mas sim criticar esta sensação de "pesquisa mais ou menos foleira" feita por "amadores com boa vontade" enfim, uma auréola de "profissionalismo de meia tigela" que nem a Judiciária nem a PSP ou a GNR merecem ter por tudo aquilo ( e muito, e bom) que têm feito ...

Por fim - para não entrar nos Futebóis - o caso do BCP, a indemnização de 700 Milhões de Euros que Joe Berardo está a pedir em processo crime contra os antigos administradores do Banco...

Já se ouve dizer nos "mentideros" da Capital que os indícios de conduta mais ou menos fraudulenta serão resolvidos com multas para a organização BCP e sem responsabilização criminal ou civil dos perpetrantes...

Também não será isto nem Verdade nem Justiça. Mas aqui até ilibo os Tribunais...

Casem mas é a desgraçada da Culpa que está neste País morrendo solteira desde os tempos da 1ª República...

A Demagogia do regime vê-se, mais do que tudo, nestes processos e nestas "condenações".
Bem dizia Lampedusa que "é necessário que tudo mude para que tudo fique na mesma"...

E , atenção, que está para chegar o verdadeiro artista demagogo! Hugo Chavez, "lui-même", desembarca em Madrid hoje e por cá também passará.
Escondam os vossos filhos!

sexta-feira, julho 18, 2008

Desculpas

O nosso leitor Ricardo Carvalho fez um reparo:

...Tal não se devia tão pouco aos novos preços dos serviços postais, mas sim á emissão O meu selo do WTCC ...

Com os tempos de crise que atravessamos, mesmo assim os CTT - Filatelia encontram novas formas de facturação....

Sinceramente, assim não há carteira que resista.....

Ricardo Carvalho


Obviamente as minhas desculpas! Percebi mal...

Estes selos personalizados a que faz referência têm a ver com a exploração comercial de um acontecimento mediático como o campeonato de WTCC. Foi um acordo feito entre os promotores e os CTT.

Do ponto de vista filatélico - e sei como estou atravessando um caminho meio "pantanoso" quando escrevo o que segue - estes produtos, tal como os outros da categoria "omeuselo" , não são actualmente selos de correio no sentido UPU do termo, nem serão , pelo menos por agora, classificados em exposições Mundiais FIP ou retratados em Catálogos da especialidade.

Por esse motivo a sua aquisição não é "obrigatória" para os nossos filatelistas. Destina-se sobretudo a um mercado de ocasião constituído por pessoas que passam na estação, ou se sentem atraídas pelos mailings ou site internet, acham graça e compram por impulso.

Dito isto, são impressões de franquia válidas para o transporte postal, tal como as Etiquetas das Máquinas automáticas que muitos filatelistas não coleccionam nem apreciam enquanto que outros "adoram"...

Novos Preços dos Serviços Postais

O nosso Leitor comenta:

Mas pelos vistos os CTT descobriram a nova galinha dos ovos de ouro:
Venham-me dizer que assim é que se cativa a malta jovem!!!! Sinceramente....

Ricardo Carvalho

Os Preços dos serviços postais - finalmente - aumentaram ... Esperávamos por isso há meses. Porquê? Basta pensar que desde que foi abandonada a ferrovia para transporte postal, lá para os anos 70, a nossa frota tem de deslocar-se a "pitrol"... E este, como é do conhecimento geral, não tem diminuído de preço ultimamente...

A tarifa base do correio normal não era aumentada desde 2003...


Ainda a Crise


O nosso Zé "riposta":

Continua-se a dar as mesmas receitas a quem já não consegue o mínimo de subsistência.
A estrutura da economia Portuguesa vem demonstrando a sua fragilidade que é cada vez mais visível com o agudizar das crise económica/financeira/energético/social.

Todos os dias são dadas notícias e receituários de cada vez mais do mesmo, "aperta em baixo que o de cima se o apertamos pisga-se".

Fala-se em solidariedade que mais não é que umas esmolas e paliativos para conter a situação de crise Social que cada vez mais se agrava e depois estranha-se a insegurança, o farwest dos bairros sociais, o aumento da criminalidade e do narcotráfico, as pequenas e médias empresas a fechar" ...

É o mercado a ajustar-se" dizem os liberais, são problemas do sistema, é preciso é mais cinto apertado, estamos a viver acima das nosssas possibilidades, só falta o produzir e poupar, lá dizia o Salazar, agora vai ser o deficit da energético do país, agravado pelo modelo de desenvolvimento, pela estrutura da economia Portuguesa, da dimensão das empresas, da dependência externa, e da abertura ao exterior, da falta de formação da mão de obra portuguesa e muito mais...mas tudo e sempre mais do mesmo.....o mar bate na rocha e quem se lixa é o mexilhão.... Haja saúde porque até esta é muito cara.

Comentário ao Comentário: Hoje até é o FMI que nos critica : - "Vive Portugal acima das suas possibilidades. Gastem menos e Poupem Mais!"

Estas as ordens (?) ... ou os conselhos dos Srs do FMI directamente para Portugal.
São Receitas aparentemente razoáveis e racionais, mas que vêm tarde e a más horas. Dentro da União Europeia o Português foi habituado a olhar por cima do ombro, para os colegas da mesma União - que vivem bem melhor embora defrontando a mesma crise...

Os nossos políticos levaram anos a dizer-nos que era necessário : "Nivelar por cima, compararmo-nos com os melhores, ansiar pela equalização dos níveis de vida e dos salários..." e por aí fora.

Obviamente que o fizeram para ganhar eleições... Mas o certo é que a mensagem cá foi ficando...

Dirá o Povão (ou dirão por ele, o que é mais provável):

"-Agora vêm uns "capitalistas ordinários" a dizerem-nos o quê? Para Poupar e apertar ainda mais o cinto!!??

Onde está o grande timoneiro, o Companheiro Vasco? Esse é que entendia os FMI's e quejandos..."

De facto, actualmente estas recomendações do FMI são mas é Boas Receitas para tombar Governos e apressar a radicalização demagógica de um qualquer Chavez que por aí apareça a dar esperança aos tristes...

Tenham paciência pois quem criou e alimentou este Touro que o ature agora... Ou será que existe para aí algum valente capaz de lhe fazer uma pega de caras?

Duvido.

quinta-feira, julho 17, 2008

Apertar ainda mais o cinto


Paulo Ferreira, Editor de serviço ao "Público" de hoje, é taxativo: para evitar males maiores e face ao último relatório do Banco de Portugal o País ainda deve "apertar mais o cinto"...

É que 2009 posiciona-se "ainda pior" que 2008, com a previsão da diminuição do crescimento económico e do aumento da dependência face ao exterior medido pelo desequilíbrio do ratio entre Importações e Exportações.

Parece que exportaremos menos, importaremos ainda mais (sobretudo energia) e, quanto a crescimento, só mesmo o que for causado pelo Investimento Público...

Paulo Ferreira alerta também para o facto das "tentações" eleitorais do Governo passarem por um certo estímulo ao consumo através desse mesmo Investimento Público, o que seria - na sua opinião - um pouco como dar mais um Whisky com gelo a um indivíduo já alcoolizado...

Sem pôr em causa a conclusão do editorial tenho receio de que já não haja muito mais "cinto para apertar"...

Se os portugueses deixam de alimentar os serviços com a sua presença enquanto consumidores, nos restaurantes, cafés, hotéis e por aí fora, quem segurará essas pequenas e médias empresas ?
Apenas o Turismo? Tenho grandes dúvidas...

Se deixarmos ainda mais de consumir - na comida parece que foi o início do aperto - vamos viver de quê? Da satisfação de passsar as noites e os fins de semana a ver concursos na TV e a ansiar pelo Futebol, pelos "Aimares" que por aí vêem?

Que pobreza de espírito...

"Nem só de Pão vive o Homem" é bem certo, mas nunca retirem aos pobres a capacidade de sonhar e de imaginar um mundo melhor. Quando isso acontecer bem pode o Governo, qualquer Governo, entregar as chaves a um qualquer totalitarismo que por aí venha.

Em Berna tudo a compor-se


Finalmente parece haver alguma luz ao fundo do túnel sobre a formatação final do Artº 8º para o Congresso da UPU deste final de mês...


Embora tenha havido necessidade de "generalizar" ainda mais os conteúdos, para que países como o Japão e a China - onde esta história dos novos desenvolvimentos da Filatelia parece uma "maluquice ocidental" sobretudo no que diz respeito ao "selo personalizado" - não se sintam obrigados a vetar a redacção final.

É que o Japão é, neste momento, o maior contribuinte liquído da UPU , e ...respeitinho é preciso, porque eles é que pagam grande parte das contas do establishment de Berna.


Nota:
A imagem é do Rio Aar em Berna, e dos Alpes ,vista da esplanada do Hotel Bellevue.

segunda-feira, julho 14, 2008

Ausência curta


Para Berna até Quinta Feira, a ver se resolvemos o problema do Congresso deste fim de mês.


Ainda o V. blogger às voltas com as alterações ao famoso Artº 8º da Convenção...


E Montalban!!??


Um Comentário a tempo:

E que tal o velho Montalban que nos abre o apetite com o seu bom gosto gastronómico tão a contento do dono deste blogue...

Claro que sim! Com vénia à Wikipédia aqui vai uma lista dos romances do famoso catalão - recentemente falecido no Oriente - onde entra o famoso detective "Pepe Carvalho":


Asesinato en el Comité Central (Murder in the Central Committee) 1981
Los pájaros de Bangkok (The birds of Bangkok) 1983
La rosa de Alejandría (Alexandria's Rose) 1984
El balneario (The spa) 1986
El delantero centro fue asesinado al atardecer 1989
El laberinto griego (The Greek labyrinth) 1991
Sabotaje olímpico (Olympic Sabotage) 1993
El hermano pequeño (The Little Brother) 1994
El Premio (The prize) 1996
Quinteto de Buenos Aires (Buenos Aires Quintet) 1997
El hombre de mi vida (The man of my life) 2000
Milenio Carvalho (Carvalho Millennium) 2004, edited in two parts


Cá em Portugal e em bom Português está editado na "Caminho". A não perder para quem gosta de crime, comida e ...bom gosto.

sexta-feira, julho 11, 2008

Boa Viagem


Nem sempre as férias são sinónimo de partida... Então actualmente, com a bolsa dos portugueses a ser esticada para o essencial e a ter de deixar de lado muito do acessório...

Mas "partir" é sobretudo um estado de alma. Podemos partir sem sair de casa, viajando ao sabor da nossa imaginação por entre as páginas dos livros de que mais gostamos, com um solo de Herbie Hancock a fazer a musica de fundo. E nem só literatura de viagens.

Ora vejam lá se não gostariam de (re) ler:

- Angústia para o Jantar (Luis de Sttau Monteiro) - depois da queda do Muro de Berlim e do nosso Abril ,faz bem recordar uma ficção política do tempo do salazarismo com Cascais nos bastidores.

- O Sal da Língua (Eugénio de Andrade) - o encontro do autor com os temas imortais do tempo e da Morte.

- Mar Novo (Sophia de Melo Breyner - Edição de 2003 - Caminho) - sempre um deslumbramento!

- Todos os Policiais de Robert Wilson : A small death is Lisbon ; The blind man of Seville; The silent and the damned; The company of strangers.

- E para distrair mesmo o velho gozador do Terry Pratchet e o seu Universo meio paralelo do "Discworld", agora já com mais de 20 títulos publicados.

Boa Leitura e boas viagens.

Não se esqueçam do bom Jazz no MP3: Watermelon man (Herbie Hangcock); Sorcerer e Miles in the Sky do 2º Grande Quinteto de Miles Davis; Bird with strings do inimitável Charly Parker, the Bird.


E já vão bem servidos!

quinta-feira, julho 10, 2008

Vai um Gaspacho?


Nas noites de Verão não nos apetece cozinhar.

Quem pode vem para o quintal ou para o terraço petiscar qualquer coisa; quem não pode "abanca-se" mesmo no local habitual , ou senta-se em frente à TV de janelas mais ou menos escancaradas . Mas o que se come nesta altura do ano é geralmente mais leve e dá menos trabalho a fazer do que por alturas do frio.

Um Gaspacho à moda do nosso Alentejo, mas o rústico, sem ser passado até ficar em puré, parece-me uma proposta bem razoável para entreter o estômago da família nestas noites mais quentes.

Ora vejam:

Peçam lá na Praça, na banca do peixe, para lhes arranjarem um kg de carapau pequeno.

Salguem, passem-no por farinha e fritem-no muito bem em óleo de amendoim (monoinsaturado como o Azeite, o mais resistente sem degradação às altas temperaturas, é o que prefiro).

Depois de frito deitem os carapaus por cima de um bom pedaço de papel absorvente para fritos ( Atenção: este papel vende-se nas mercearias e parece o antigo "papel pardo". Não é o Rolo da Cozinha que usamos para limpar banca e mãos!!) . Podem fritar antecipadamente que dão bem para mais dois dias.

Na Hora de comer: partam para uma tijela grande , aos bocados pequenos: pepino, tomate maduro, pimento vermelho e verde. Tudo sem grainhas, pevides ou fios. Acrescentem bocadinhos de presunto ou de salpicão bem cortados e sem película. Dêem uns socos em 4 ou 5 bons dentes de allho, juntem-lhes duas colheres de sopa de sal e misturem num almofariz.

Deitem tudo - a massa de alho e sal mais os vegetais e o presunto - para cima de algumas fatias de pão da véspera (alentejano de preferência, mas existem outras boas alternativas, como o de Rio Maior ou o Maranata).
Temperem com azeite e vinagre a gosto, um pouco de pimenta e cubram de água. Na altura de servir juntem gelo aos cubos e salpiquem com orégãos. Há também quem lhe deite um copo de vinho branco por cima (quantidade para uma tigela grande). Se quiserem perfumar com o vinho façam-no, mas cortem então um pouco no vinagre.



Notas: Fica também bem se em vez das fatias de pão lhe acrescentarem "croutons" na altura de servir - pedaços de pão torrado que se vendem hoje aos sacos em todos os supermercados.

E, está claro, há quem utilize o gaspacho simplesmente como sopa e evite os carapaus fritos...

Uma malga de boas azeitonas , dois ou três queijos frescos partidos às fatias finas e salpicados de sal, pimenta e oregãos, uma cestinha com pão escuro, os carapaus ao lado e , no centro da mesa, a Terrina com o gaspacho.

Bom Apetite!
E.T: O melhor Gaspacho de Lisboa come-se no Galito à entrada de Carnide! Em breve teremos aqui uma crónica desse antigo local de bom acolhimento e melhor cozinha.

quarta-feira, julho 09, 2008

O Estado da Nação: outros efeitos da Crise



Os portugueses andam mais irritadiços... Nota-se sobretudo no agravamento da falta de educação cívica, por exemplo, ao volante.

É verdade que - juntamente com italianos - sempre tivémos a fama de nos transfigurarmos ao volante, quais cavaleiros andantes que só necessitam de um corcel entre as pernas e uma cobertura de lata para se "amandarem" para cima dos ímpios e infiéis, pedestres ou também eles motorizados...

O estacionamento em frente às portas das garagens , em locais reservados ou em cima dos passeios, tem sido de certa forma controlado em Lisboa (falo do que conheço) graças ao zelo (não será este zelo também algo exagerado?) da EMEL e dos seus "muchaxos", que acorrem alegremente às viaturas relapsas para as rebocarem ou imobilizarem...

Então, privado desse escape tradiconal, o condutor lisboeta procura outras formas de dar largas à sua frustação , desde chamar nomes feios e fazer sinais obscenos aos "EMEL" dentro da segurança do seu veículo, até encetar violentos sprints para ocupação do 1º lugar na grelha dos sinais vermelhos.

E há na via pública - pelo menos assim me parece- cada vez mais trocas acaloradas de palavrões , ameaças e até bofetões e murros...

Não sou psicólogo do comportamento , mas acho que para o agravamento deste "estado anímico" do português médio em muito contribui a falta de dinheiro para a gasolina e para os gastos lá de casa, a mulher aflita que já não aguenta o mês todo com o dinheiro do costume, a filha e o filho a precisarem de roupa, de livros para a escola, de... e por aí fora.

Nas vésperas do muito esperado discurso socrático sobre o Estado da Nação bom seria que houvesse forma de aliviar esta pressão despudorada sobre a infeliz Classe Média portuguesa enquanto esta ainda existir...

Porque, pelo andar da carruagem, caminhamos (aos murros e aos pontapés) para uma verdadeira "tropicalização" da nossa Sociedade: Os Ricos mais ricos e os Pobres mais pobres.



E no meio não haverá nada!

terça-feira, julho 08, 2008

G QUÊ??


Estiveram reunidos os Ricos, os G 8 (+ 5?).

Foi no Japão que discutiram os problemas das suas economias e as dificuldades que se colocam ao mundo de hoje face ao aumento das necessidades energéticas e à penúria da respectiva Oferta actual.

Falaram, decerto, do aquecimento global e da necessidade de se preservar a camada do Ozono, mas este tipo de preocupações foi sobretudo veículado em Agenda para alimentar os Media e tranquilizar os espíritos europeus mais inquietos.

Imagino a cena, com o Presidente Russo e o seu homólogo chinês a apoiarem o inefável J. W. Bush , olhando para os Europeus como se se tratasse de malucos perigosos...

Entretanto os Ricos e poderosos deste mundo fazem a sua vidinha. Ainda ontem foi anunciado que um General angolano, chefe das forças de segurança do seu país, tinha comprado mais uma Quinta no Alto Douro Vinhateiro, património da humanidade e coroa de glória da vitivinicultura nacional...

- "O dinheiro não tem Pátria" - dizia-se, com razão.

Mas o mais complicado é quando chegamos à conclusão de que - hoje em dia - muitas "Pátrias" já não têm mas é "dinheiro" para acorrer às necessidades mais básicas dos seus filhos: água potável, saúde, educação e emprego.

Claro que isso não impede que os poderosos locais continuem a gastar...

Parece que os estou a ver, a beber um copo de Tinto (do Douro) à saúde uns dos outros!
Mas vejam lá não lhes dê azia...

Ainda a CRISE

O nosso Zé Comenta:


É infelizmente uma verdade de monsieur de Lapalisse, que a crise que infelizmente não é só económica ou financeira, mas de uma encruzillhada e um Sistema em crise, mas também de valores e de ideologias, segundo uns, o que me custa a crer, pelos sintomas.


Há realmente uma crise para a qual o sistema de Capitalismo Liberal, não consegue no seu seio encontar soluções, pelo contexto em que a mesma se desenrola, num contexto global e aonde os sistemas de comunicação e informação fazem a sua perninha.


Estamos perante uma situação em que os receituários do passado não funcionam, pela acção dos processos de especulação e pela incapacidade reactiva das forças em presença. A situação é grave e é nas horas dificeis que se veem os Homens, mas creio que a agudização da crise Social poderá levar a situações mais graves.


Sem péssimismos, mas há que mudar atitudes,comportamentos e agir de forma mais clara que é o que "na era da informação" e da comunicação Global e instantânea,não é claro.


É tudo muito opaco e pouco claro, há muita cortina de fumo. A crise é em parte económica, especulativa e por arrasto financeira, mas é sobretudo Social e as soluções apresentadas é mais liberalização, mais desregulamentação,regresso a sistemas anteriores à revolução Industrial?

65 horas de trabalho por semana, será que está tudo louco?!


Quo Vadis Domine? Os mais dependentes( velhos, crianças,desempregados.....países subdesenvolvidos...África....) que paguem a crise? Menos econometristas, mais Sociólogos e Filósofos alguém diria...A crise creio que é das mais graves, desde que me conheço, porque não vejo soluções envolventes e criativas, mas sempre mais do mesmo, mais liberalização, mais desregualmentação, mais insegurança, mais especulação, expectativas pouco a nada animadoras para a maioria e as assimetrias cada vez maiores entre Ricos e Pobres....


Há que inverter isto e que os Senhores da Guerra ,os donos verdadeiros, não estejam à espera de uma crise Social ainda maior para que nova hecatombe Global atinja esta bola azul..

Há que ter esperança mas será que, na caixa de Pandora, ela ainda lá mora?

Comentário ao Comentário: É que nem a distracção circense do futebol pátrio tem , neste momento, capacidade para atenuar o castigo dos pobres...Muito pelo contrário , o tal do Futebol Luso está dando de si próprio uma nefasta e caricata imagem...

segunda-feira, julho 07, 2008

Os tentáculos da Crise


Todos sabemos já que a Crise está aí para "lavar e durar".

Não é a do nosso futebolzinho, com as suas intrigas de bastidores e cenas de melodrama - como a do fds passado no Digº Conselho de Justiça da FPF - mas falo da crise verdadeira, daquela que afecta a nossa vida de todos os dias, a nossa carteira, o nosso nível de vida , a forma como nos relacionamos uns com os outros.

Neste Sábado de manhã, logo à abertura como é meu costume, estava no Hipermercado onde me abasteço normalmente e pude observar algumas famílias madrugadoras nas suas compras.

Logo na bancada do peixe desencadeava-se a corrida para a sardinha da época, dos poucos peixes que ainda se pode levar para casa remediada em Portugal.

A chefe das vendedoras, que já me conhece há anos, bem tentava empurrar-me para a "outra" banca, a dos peixes de mar, anunciando-me o preço "em saldo" do Cherne (a 19.90€) ou o dos Robalos (pouco mais).

Elas já sabem que me contenho durante o ano a comprar peixe, mas que chegada a Páscoa, o Natal ou o Verão , nas vésperas das partidas para a Serra, abro a bolsa e deixo nas bancas 200 ou 300 € de cada vez. É estranho - ou se calhar não - que sejam estas compras mais desmesuradas e sazonais que ficam na memória das trabalhadoras, apenas 3 ou 4 vezes por ano, e não a minha actividade semanal de comprador comedido nos mesmos locais...

Mas a crise, como começei, lia-se nesse Sábado nos olhos meio encovados do peixe de mar e nas suas escamas já a passarem para o lado de lá... Mesmo o abundante chuveiro que as zeladoras insistiam em enviar para cima das bancas em pouco disfarçava o (algum) atraso das peças em exposição.

Avancei e cheguei à zona da charcutaria. Muita gente comprava mortadelas e galantines, boas companheiras para executar refeições leves (em tudo, até no preço) com dois ovos estrelados por cima e umas batatas fritas. Todavia , na prateleira refrigerada dos presuntos encontrava-se o "Pata Negra" de Barrancos de novo em saldo (por se encontrar quase a passar o prazo de validade), 100g por 5,00€, ao invés do preço habitual que era de 15,00€...

"São sinais da crise", dirão alguns. "Essas coisas sempre aconteceram mas agora damos-lhe mais importância", dirão outros.

Pode ser... mas saibam que até na circunspecta FNAC dei por menor movimento nestes fins de semana , "porventura também influenciado pela debandada de férias" - dirão os mais optimistas.

"Férias? Mas quais Férias e para onde? " respondem os "outros" a quem o dinheiro já nem chega para os compromissos mensais, quanto mais para devaneios caniculares.

Toda a moeda tem verso e reverso e é normal que algumas pessoas tirem partido das épocas de crise (não sei bem em que ramos LEGAIS da actividade económica, mas isso é outra conversa).

Mas... já levo experiência de várias crises cá dentro de mim, desde que a OPEP cortou pela primeira vez o fluxo do petróleo, em 1973, em "révanche" por causa do apoio ocidental à Guerra do Yom Kippur...

E - não sei se será da idade ou da disposição - nunca nenhuma me pareceu tão sólida e duradoura do que esta que actualmente enfrentamos.

sexta-feira, julho 04, 2008

Para Descansar a Vista


Em véspera de fim de semana , com bom tempo no horizonte e com a praia a chamar, aqui vai um poema de Verão que nos chama a atenção para a beleza do efémero, do grande Carlos Drummond de Andrade


Fragilidade

Este verso, apenas um arabesco
em torno do elemento essencial - inatingível.
Fogem nuvens de verão, passam ares, navios, ondas,
e teu rosto é quase um espelho onde brinca o incerto movimento,
ai! já brincou, e tudo se fez imóvel, quantidades e quantidades
de sono se depositam sobre a terra esfacelada.

Não mais o desejo de explicar, e múltiplas palavras em feixe
subindo, e o espírito que escolhe, o olho que visita, a música
feita de depurações e depurações, a delicada modelagem
de um cristal de mil suspiros límpidos e frígidos: não mais
que um arabesco, apenas um arabesco
abraça as coisas, sem reduzi-las.

Carlos Drummond de Andrade in A rosa do Povo

Zé não deixa passar

Comentário do nosso Zé:

Infelizmente tenho que concordar que demagogia na "Informação" é quanto baste. Não mate leões com fisgas nem moscas com carabina, não fique aquém nem além, lá diz o anúncio.

A rede é vasta, a notoriedade é das mais representativas das empresas Portuguesas, a imagem é de confiança, mas não se mande às malvas todo este capital( destruír é muito mais fácil que construir, levou muitos anos e trabalho de muitos profissionais, há sempre quem só queira colher os frutos, ou não terá um cunho de verdade?

E será o subconsciente a funcionar? De quem conscientemente sabe que há problemas reais e se sentiu atingido? E nada melhor que dar uma imagem de notícia mal elaborada,recurso ao Tribunal, razões estatísticas, enviezamento and so on ( fuga para a frente)...

DEMAGOGIA? SERÁ MESMO? Que ao menos sirva de alguma coisa. Há muito aprendiz de feiticeiro e nada melhor que "chama-lhe meu filho antes que te chamem a ti".

quinta-feira, julho 03, 2008

De propósito?


Um dos nossos Leitores faz uma reflexão muito interessante sobre a nossa polémica - obviamente saudável - envolvendo ainda o Estudo da DECO sobre os CTT e outras análises estatísticas:

Não é uma questão de enviesamento da análise dos dados e da informação,é tão sòmente uma questão de postura perante o Serviço ao Cliente.

Não creio que a notícia da Deco ou o trabalho tivesse um objectivo, de deliberadamente desinformar ou lesar a imagem dos CTT.

É tudo uma questão de Qualidade percebida e praticada e de postura perante notícias desfavoráveis, que poderão ser uma optima oportunidade para se questionarem e inverter eventuais práticas menos adequadas.

A rede é muito vasta e os problemas existem diáriamente e agudizam-se sempre em períodos de férias( porquê?), por razões várias. Resolver questões de opinião em tribunal? e procurar justificações matemáticas ou de análise estatística, parece-me fora de tom.

Cada um lá sabe as linhas com que se cose.

Foi uma demonstração de força? ou do subconsciente?

Assim a frio tenho de concordar com o Leitor sobre o muito provável não enviezamento propositado do Estudo da DECO. Foi, simplesmente, mal desenhado por quem não conhece a realidade da Empresa alvo dessa pretensa "auditoria" de qualidade...

O problema é o que passa para o domínio público com as parangonas da 1ª página a letras gordas... Aí existe já alguma (direi mesmo muita) desonestidade, pois os resultados do pretenso estudo tinham já sido alvo de comentários apropriados dos CTT antes da publicação,

Reparem na diferença em publicar:

" CTT CORREIOS - 300 Estações Chumbadas - SERVIÇO À DERIVA"

Ou em ter publicado algo como isto:

" Alguns Serviços dos CTT com falhas em 300 Estações"

Esta última frase é 100% verdadeira. Nessa altura do estudo da DECO. Em 1988. Agora. E será também no futuro. Sempre. Fruto da nossa dimensão e da dispersão geográfica da nossa rede de atendimento.
Mas a primeira é mentirosa, enganadora da opinião pública e demagógica quanto baste...

And I rest may case.


quarta-feira, julho 02, 2008

PORTUGAL 2010 em Bucareste


O vosso Blogger "em protecção" ao Presidente da Federação Europeia e Portuguesa de Filatelia, já muito aflito com a infecção respiratória que o viria a incapacitar nessa madrugada.
Visto assim de frente ainda disfarço alguma coisa, agora de perfil nem caibo nas máquinas normais, só nas do National Geographic...

Ainda a Juventude e a Filatelia


Mais Comentários fomos recebendo sobre esta temática, obviamente de grande importância para o futuro da actividade filatélica em Portugal.

Peço o favor dos leitores interessados irem directamente aos Comentários e lerem tudo.

Continuarei a trazer para aqui reflexões e ideias sobre este assunto.


Por exemplo:

Todos sabemos que é hoje possível dar vários tipos de aulas através dos selos. Geografia, Ciências da Natureza, Literatura Portuguesa, etc...

Uma ideia para animar as nossas escolas, naqueles tempos livres que os Professores são agora obrigados a dar para ocupar os alunos , seria exactamente levar alguns selos escolhidos para essas salas e ensinar aos alunos o que está nos selos...

Os CTT poderiam até fazer um Plano de aulas e de Assuntos a discutir com base em vários selos escolhidos dos últimos anos e entregar esse material já trabalhado ao M. Educação, para utilização prática.

No Dia Mundial dos Correios - 9 de Outubro - uma , ou várias, escolas poderiam ser escolhidas propositadamente para receber uma "conversa", uma "aula" , dada por um dos especialistas que nos apoia na emissão de selos ou de livros. Por exemplo o matemático Prof. Nuno Crato, ou o Astrónomo Máximo Ferreira, ou ainda o Mestre de Design João Machado....

Nota: A fotografia é do Dia Mundial dos Correios de 2007, numa Escola do Algarve.

Comentários sobre a Portela - TAP

Um dos nossos Leitores comenta os Posts sobre o que me aconteceu na partida e chegada a Lisboa. Podem consultar esses comentários no local do costume.

Concordo que, como é afirmado pelo Leitor, do ponto de vista estatístico estas ocorrências só representariam 5% (ou menos) do total do dia de trabalho na mesma Portela...Tive foi azar ... Acontece...À chegada e à partida...Não será azar demais??

Lembro-me do que me disse o velho Professor J.J. Laginha, imaginem há já quantos anos:

"-Mesmo que os índices de fiabilidade de um processo, como o da Aviação Civil, fossem de 99,9%, isso significaria que existia a probabilidade de que caísse um avião em cada 1000 que aterrasse ou levantasse voo de um Aeroporto...Estamos a falar de quase 1 por semana (naquele tempo!!!) , em Lisboa...Quem teria coragem de ir dizer às famílias das vítimas que tivessem paciência mas que o desastre estava dentro dos padrões estatísticos aprovados??!!"

Não se deve é confundir este tipo de ocorrência fortuito com o desenho propositado de um Estudo de Mercado onde apenas foram medidas, e de propósito para enviezar os resultados, variáveis explicativas de 5% da Variação total do fenómeno em apreço... E isto foi o que a DECO fez.

Recomendo ao Leitor que leia os últimos artigos científicos sobre esta coisa das "coincidências" ou do "azar" em termos estatísticos. Uma boa referência é o Blogue " Political Arithmetik" do grande especialista Charles H. Franklin, Professor de Ciência Política em Wisconsin.

Ou então o livro " Beyond Coincidence: Stories of Amazing Coincidences and the Mystery and Mathematics That Lie Behind Them" de Martin Plimmer.

terça-feira, julho 01, 2008

Em Bucareste: A Assembleia Geral da WADP


Esta Assembleia Geral que antecede o Congresso da UPU de Julho\Agosto deste ano, em Genéve, era muito complicada.


Nela se discutiam todos os "pontos e vírgulas" do famoso Artigo 8º dos Actos da UPU, o qual determina o que é um Selo Postal e em que condições é este objecto válido para as suas muitas funções, desde ser um recibo da prestação de um serviço de transporte postal até aos fins filatélicos.

O que se pretende fazer com a revisão do Artigo 8º é acomodar duas das mais importantes "modernices" que os anos actuais e futuros nos vêm trazer ao nível dos serviços Postais e da Filatelia.

Por um lado - e obviamente mais importante em peso relativo - o facto do Serviço Postal Universal poder vir a ser objecto de contratualização por parte dos Governos a mais do que um Operador Postal. Por outro lado, criar condições para que os muitos Selos Corporate e Personalizados (ou Customizados, como dizem os ingleses) que por aí estão a aparecer em todo o lado não deixem de ser valores postais com características também filatélicas.

A Emissão de Selo é prerrogativa dos Governos (ou , melhor dizendo, do próprio Estado) e apenas eles a podem "sub-contratar" a terceiros. O que a WADP pretende é que esta sub contratação seja sempre feita ao Operador do SPU (Serviço Postal Universal).
Se existir mais do que um Operador de SPU em Países de Grandes dimensões, então haverá que decidir se ambos podem emitir selos e em que condições, ou, em alternativa, se essa prerrogativa não deveria passar para o Regulador (em Portugal é a ANACOM).

Por outro lado, existe actualmente a exigência UPU - mas também de há muito enraízada na filatelia de todo o mundo - de que qualquer "selo" tem de estar disponível para todo o público, filatelista ou não.

Ora o selo personalizado pessoal (o que pode levar fotografias de mascotes, pessoas de família, etc...) não está disponível para o livre comércio - nem nas Estações de correio, nem nos comerciantes - pelo menos como material "limpo"... Apenas depiois de circulado cairá no domínio público. Nessas condições o Artigo 8º não o considera actualmente como "selo" ...

A Reunião não foi, infelizmente, conclusiva em relação a estes dois pontos, e temos continuação no dia 15 de Julho, em Berna, numa última tentaiva de levar ao Congresso de Genéve uma proposta única de todas as entidades que interagem na Filatelia de todo o Mundo: FIP (coleccionadores), ASCAT (Editores de Catálogos) , AIJP (Jornalistas) , INTERGRAF (Impressores de Segurança), IFSDA (Comerciantes) e obviamente os Operadores Postais reunidos na UPU.

E em Bucareste: PORTUGAL 2010


Tivemos logo à entrada em Bucareste uma pancada de calor - mais de 40º - que durou durante toda a estadia.

É calor demasiado para esta latitude e para as condições do País. O Hotel Phoenitia não estava preparado para tamanha onda de calor, os aparelhos de ar condicionado eram poucos e esses poucos funcionavam mal.


Enfim, uma tragédia que até deu lugar ao chamamento nocturno dos serviços de emergência por causa de um dos nossos amigos portugueses que sentiu graves dificuldades respiratórias durante a noite... Felizmente nada de mais grave se passou.

Agora imaginem uma sala muito grande, mais de 500 m2, sem janelas, mas toda ela atapetada de parede a parede, com tectos relativamente baixos (era uma mezanine) e com grandes lustres dependurados... Com 400 pessoas lá dentro e apenas dois aparelhos de ar condicionado daqueles que temos habitualmente nos gabinetes de 20 m2...

Parecia uma sauna finlandesa.

Foi assim que ocorreu a Apresentação da PORTUGAL 2010 - a 23\6 - e também a da CHINA 2009, esta logo no dia seguinte...

A nossa, desculpem-me a arrogância, foi bem melhor. Mais bem servida de comes e bebes , mas sobretudo tivémos o bom senso de apenas falarmos uns 15 minutos a anteceder o convívio... Os amigos chineses encetaram uma sessão de discursos e de filmes video que durou mais de uma hora e que teve como consequência que a grande maioria dos convidados , ao fim da 1ª meia hora, já só comia e bebia para tentar esquecer o calor...

De todas as formas cumpriu-se o dever de fazer mais esta promoção, ofereceu-se aos convidados o Boletim nº1 da PORTUGAL 2010 e tentámos garantir o maior número de presenças em Portugal para Outubro de 2010. Nesse ano concorremos com Londres e com a Àfrica do Sul ao nível das Exposições Filatélicas mundiais, mas temos já o trunfo do Congresso FIP desse ano ser em Portugal, e garantimos também em Bucareste a realização em Portugal do Congresso da AIJP - Associação Mundial de Jornalistas Filatélicos.

Boas notícias!!

Depois de Bucareste: A Anedota na Portela


Eram 24.00H, mais ou menos, do dia 27 de Junho. Chegava às mangas da Portela o AirBus da LuftHansa que vinha de Frankfurt.

Abriram-se as portas do avião e...nada...
Depois de esperarmos uns 10 minutos veio um senhor operador da manga pedir desculpa e dizer (SIC) : -"Sabe, as portas do aeroporto estão fechadas...o trabalhador do turno que acabava à meia-noite levou as chaves com ele e foi-se embora, e o do outro turno ainda não chegou...estamos a tratar do assunto...Desculpem lá..."

O Comandante do AirBus só ria e dizia alto no seu inglês de cabine : -"we have arrived incognito to Lisbon!"

Ao fim de mais uns dez minutos lá chegou uma senhora hospedeira com as chaves e de ar perfeitamente ofendido por a terem incomodado!!

Parecia, desculpem o desabafo, que tínhamos chegado ao aeroporto de um País "mais equatorial" com o devido respeito...

Assim não vamos lá...A primeira impressão de um turista ao chegar a Portugal é perfeitamente 3º mundista... E se calhar com razão.

Antes de Bucareste: Caos na Portela


Em primeiro lugar uma advertência às nossas TAP e à ANA: o Aeroporto actual, ao Domingo e já a começar a época de férias, está pouco menos que caótico!

Tendo chegado as conhecidas duas horas da praxe antes de um voo para a Europa (Franckfurt) não só não consegui fazer o check-in a tempo de embarcar como ainda por cima levei roda de "atrasado" por não ter chegado ao aeroporto "a tempo"...

Cá para mim se temos de começar a chegar 3 horas ou mais antes da partida para viajarmos para a Europa mais valeria irmos de carro...

Enfim... Será só culpa das instalações da Portela? Não me parece...Existiam 12 guichets disponíveis para check-in indiferenciado para a Europa, da TAP, e apenas 3 estavam com pessoal.. E pessoal esforçado, que suava as estopinhas para resolver os problemas que não eram da sua lavra...

Neste Domingo, 22 de Junho, Fernando Pinto foi claramente chumbado! Assim tenho de aconselhar todos a não viajar TAP.