sexta-feira, julho 29, 2005

NOVOS "FIGOS"? - parte 2

A proposito do texto «Novos Figos»escrito pelo Antonio Campos,apetece-me tecer os comentários seguintes:

1 - Na verdade admito,por principio,que as Empresas devem renovar o seu efectivo,periódicamente,e sustentar na sequência desse recrutamento e selecção,a sucessão dos seus dirigentes.

2 - Porém espera-se que os «Novos Figos» tragam elevado valor a partilhar com a organização,sem esquecer que terão um tempo curto,de adaptação à nova actividade em que estão a inserir-se e,introduzam inovação,conhecimento e valor ao negócio.

3 - As remunerações,é certo,têm de reflectir os valores de mercado,atento aos «curricula» e expectativa sobre o seu contributo,mas não podem acentuar clivagens e dicotomias na estrutura salarial,nomeadamente em negócios ou actividades trabalho intensivos,existente nas Empresas para trabalho,competências e funções identicas.

4 - Entretanto as Empresas devem assumir opções no recrutamento e selecção mais imperativas,pois são o cliente final,mesmo quando utilizam Consultoras,abusivamente,pelo menos nalguns casos,designadas de «caça cabeças» que lhes impõem Quadros cuja valia,experiência e contributo poderão ser absolutamente funestas para a actividade.

5 - Pior é quando essas Consultoras até impõem grelhas de avaliação,particularmente,desadequadas às competências e funções dos Quadros objecto de avaliação e,com isso facilitar a «manipulação» de resultados.

6 - Em suma renovação de Quadros nas Empresas é importante por introduzir,de entre outros atributos,valor,novas
competências,inovação,mas também e sobretudo contribuir para melhores resultados,facilmente avaliaveis por métricas.Em sintese,se isto não ocorrer,é posta em causa,a motivação particularmente dos outros Quadros,a razoabilidade das contratações,a cultura da Empresa pode ser muito afectada e,o negócio ser atingido sem possibilidade de recuperação

Raul Santos Rocha

Um comentário:

Anônimo disse...

Mouche : Cercle central de la cible lors des épreuves de pistolet, fusil ou de cible mobile d’une valeur de 10 points ; également connu sous les noms «mille» ou «10 central».