Um nosso Leitor escreve:
"Para mim especulação é tanto num local de luxo como numa tasca rasca.
Se o produto é o mesmo é evidente que preços de 400% são especulativos nos dois lados,embora não se venda a mesma coisa em cada local.
Nem os clientes procuram o mesmo.
Especulação de preços tem o mesmo nome ,qualquer que seja o local.
Porque não há-de ter uma tasca produtos de marca,como um local deluxo,se tiver clientes para eles?
É óbvio que não é assim, dadas as condicionantes da envolvente e a natureza dos consumidores. Há tascas com optimas garrafeiras e optimos vinhos de qualidade, alguns sem marca...."
A ideia da Especulação (leia-se o aumento dos preços dos Vinhos na Ementa muitas vezes acima do que foi pago no retalho ou no grossista) está bem justificada pelo nosso Leitor,
Contudo o que encarece muitas vezes o Vinho no Restaurante não é só o custo de aquisição da garrafa, mas também o serviço do estabelecimento, o período de guarda do vinho e as condições em que o mesmo se encontra armazenado.
É claro que esta ideia é comum à própria comida , e não só aos vinhos: Tascas fazem excelentes Cozidos à Portuguesa que vendem por 8€ a dose (Casa dos Pneus , em Caneças) enquanto que há Restaurantes onde o Cozido à Portuguesa também é muito bem feito, mas marcado a 15€ (Commenda em Lisboa).
Porque motivo vamos a um lado ou ao outro? Serviço, Glamour, Ver e Ser Visto? Isso, e muito mais, mas o facto é que há espaço para os dois...
Ora um Vinho que custa à partida , no produtor, 40€ - por exemplo - nunca poderá ser vendido numa Tasca por menos de 80€ (vá lá, quanto muito 70€). Mas num restaurante com armazenagem refrigerada , onde existe Serviço de Vinhos, com decantação e prova, feito por um Escanção com curso da escola de Hotelaria, a mesma garrafa pode custar 100€ e ninguém pode levar a mal...
O que já se questiona é que custe 150€...
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