terça-feira, julho 18, 2006

18 Julho 1956 - 18 Julho 2006: 50 Anos da F.Gulbenkian



Extractos do Texto Oficial dos CTT sobre esta Emissão:

Durante a Segunda Guerra Mundial muitas personalidades europeias ligadas à alta finança, às artes e às ciências refugiaram-se em Portugal, sobretudo na zona de Lisboa. A esse propósito gostariamos de recordar que a antiga estação dos Correios do Estoril alberga, desde 1999, um Espaço Memória dos Exílios.

Entre eles, sobressaiu Calouste Gulbenkian, que adoptou como residência o antigo Hotel Aviz seduzido, pelos menos segundo a lenda, pelas omeletas do mestre João Ribeiro, o mais célebre cozinheiro português.

Mas terão sido muitas outras razões que, de facto, cativaram o grande financeiro e despertaram o seu espírito filantropista para legar a Portugal a sede da fundação que gere a sua plural herança.

Todos reconhecem o papel nuclear que esta instituição tem tido em Portugal no âmbito da educação, das artes e das ciências ao longo dos seus 50 anos de existência.

Além de ser uma homenagem mais que justificada a Calouste Gulbenkian e à Fundação, os CTT quiseram consubstanciar o reconhecimento público desse desempenho fulcral para o crescimento e desenvolvimento do País com o lançamento de uma emissão de selos Comemorativa.

O nome do grande benemérito é por demais conhecido internacionalmente, não só pela dimensão da sua vida pessoal e profissional, mas também pelo seu legado.

No entanto, através destes pequenos grandes arautos que empreendem hoje as suas viagens pelas mais diversas rotas, a figura do “senhor 5 por cento”, assim apelidado por ser esta a percentagem que estipulava como honorários nos contratos de exploração petrolífera que transaccionava, e da extraordinária instituição que doou ao mundo, chegarão aos quatro cantos do globo.

Mas o sucesso desta missão divulgadora dos selos é directamente proporcional à mestria e beleza do seu grafismo.

Por isso, queremos também aplaudir a qualidade estética e técnica desta obra filatélica ilustrada pelos designers gráficos José Brandão e Paulo Falardo.

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