segunda-feira, junho 02, 2014

De partida para Rabat

O gozo que os leitores devem  fazer com o nome da capital do reino de Marrocos ecoa já nos meus ouvidos em antecipação. Mas como não fui eu que assim nomeei a antiga cidade imperial, tenham paciência.
O nome da cidade (do século XII ou ainda mais antiga) parece que poderá ter origem num vocábulo  beduíno que significava  "lugar onde se prendem os cavalos"  . Para outros autores, Rabat era o nome que se dava a uma fortaleza...
Seja lá o que for, é mesmo para aí que vou.

E vou fazer o quê? Vou fazer duas conferências sobre a minha filatelia. Uma será  sobre as formas de "seduzir a juventude" para esta actividade, e a outra sobre a "inovação na aproximação ao mercado".

Agora, imaginemos um tanso que vai a Rabat falar de sedução da juventude... Dá um mau aspecto do caraças! Na língua portuguesa.

Em Casablanca, onde o aeroplano me deixará,  não terei tempo de ir à procura do Rick's Café, inaugurado há 10 anos para recriar a atmosfera do mítico filme, um dos mais amados aqui do vosso Blogger,  com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. E tenho pena...

Mas posso recriar a famosa última cena do filme, passada lá mesmo nesse aeroporto, com o Avião para Lisboa já com as hélices a rodar...

"Teremos sempre Paris".

Parto hoje e chegarei na Quinta Feira. Vou trazer novas do Magreb, das intervenções na conferência organizada pela UPU, e do que se comer por lá (beber não me parece...).

E como a "entrada" dos portugueses  em Ceuta - "Ruços Além!" - já fará 600 anos em 2015, a bem dizer posso ir já "apalpando" como os transeuntes marroquinos encaram a possível celebração do evento...

Desde que os persas desejaram comemorar a tomada de Ormuz por Afonso de Albuquerque, apesar das orelhas e dos narizes cortados, já espero qualquer coisa neste mundo esquisito.

Até Sexta feira despeço-me dos leitores com Amizade!

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