Isto porque - mesmo deitado - é completamente proibido cruzar as pernas... Só estou bem, no tal repouso terapêutico, deitado de barriga para o ar com as pernas esticadas e dedos para cima. Dormir de lado é um luxo que deixei de gozar quando esta trampa começou.
Ontem fui a Lisboa "super-atafulhado" de analgésicos. Estava de tal forma que parei o carro ao lado da Casal Ribeiro, onde deixei de trabalhar há mais de 12 anos!
Mas como fui muito feliz ( e quem não foi?) naquele local, desculpa-se a distracção subconsciente.

Mas levava cuecas... Embora muito me custasse enfiá-las também...
Uma das consequências positivas desta incomodidade é que como cada vez menos. Como tenho dificuldade em estar sentado e tento reduzir a ingestão dos cocktails de analgésicos ao mínimo, o resultado é que nunca mais comi de garfo e faca. Uma sandwich ao almoço, outra ao jantar, duas torradas pela manhã. E fome não tenho. Álcool? Nunca mais me passou pelo estreito.
Hoje tenho de ir à cerimónia do Centenário da Aviação Militar, na Base Aérea da Granja. O Zé Laia vem buscar-me a casa e lá iremos. Estou a reservar os comprimidos para essa altura. Mas terei de ir de bengala... Há sempre uma primeira vez para tudo.
Até amanhã que já fiquei sentado demasiado tempo.
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