quarta-feira, maio 21, 2014

Cimeira Ibérica

Ontem tivemos em Lisboa os mais altos responsáveis da Filatelia dos Correios Espanhóis.

Na reunião que se seguiu muito se falou  da quebra de receitas que é generalizada a esta actividade em todo o mundo ocidental, mas sobretudo nos países periféricos, onde a prostituta da crise deu ( e continua a dar) mais que falar.

Durante a reunião ia-me sentando e levantando, conforme as dorzitas... Mas o pior mesmo foi quando tive de  levá-los a almoçar. Estar sentado durante hora e meia parecia tarefa acima da minha actual folha de especificações.

E foi mesmo. Os colegas , se não estivessem avisados, deviam ter pensado que eu tinha uma próstata muito falida, tantas foram as vezes em que me dirigi para a "privada" para dar algum alívio às costas e pernas.  Estava tão zonzo dos analgésicos que, quando saí  de vez da mesa, em vez de os ir pôr às Partidas do Aeroporto enfiei para as Chegadas, que era o Parque mais próximo.

Ainda me vou rir disto tudo. Mas por enquanto não tenho vontade.

Hoje estou de molho até às 11h. Depois vêm cá buscar-me a casa para outra cerimónia filatélica. Desta vez a homenagem a Francisco Ciera no Museu Militar.

Tenho pensado de mim para comigo o que terei feito de mal (karma lixado) para que todas estas "cerimónias de caixa de carimbos" acontecessem exactamente nesta altura de incapacidade.

Pelo menos uma conclusão tirei ( devo dizer, tirámos): há que treinar outro macaco para fazer as vénias e as mesuras, contar a história do 1º selo e respectivo carimbo e pôr a malta a rir.

Na altura em que o outro já estiver treinado passa-me a ciática. Vão ver se não vai ser assim!!

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