quinta-feira, dezembro 30, 2010

Percalços...

A Adega cá da casa fica mais acollhedora quando lhe entram pela porta 4 ou 5 marmanjos desejosos de experimentar o conteúdo dos pipos. O problema é que a lâmpada fluorescente (luz fria) que a ilumina entregou a alma ao criador e aqui por Seia não há substituta ainda... Lá teremos que ir a Viseu encontrar alguma igual. Aqui na Serra a partir das 16h, 16,30h já pouco se vê apenas com a "lâmpada" natural, estando o céu completamente tapado pelas nuvens...

Não que este percalço faça esmorecer os Primos e Amigos! Mesmo na mais completa escuridão saberiam, pelo tacto e pelo olfacto, encontrar a espicha das pipas. É claro que o ambiente de média (menos) luz tem algumas chatices: partem-se mais copos (não se vê em o rebordo da mesa) e , ao fim do "trabalho" , para encontrar a porta da saída,  é por vezes necessário o gajo mais escorreito ir lá fora ligar os faróis do carro... Mas acho que isso tanto se daria com luz ou sem ela., dependendo do "atestamento" de cada qual com as pingas locais.

Para o cozido comprei enchidos aqui da Beira Alta, de uma marca que recomendo, embora não saiba se se encontram à venda por essa Capital do Império, a Quinta de Jugais, situada em OLiveira do Hospital.

http://www.infoempresas.com.pt/Empresa_QUINTA-JUGAIS-COMERCIO-PRODUTOS-ALIMENTARES.html

Apesar do fabrico ser industrial (mas certificado) os enchidos são todos fumados a lenha e o resultado final é bastante aceitável, muito bom mesmo. Se me perguntarem pelos enchidos feitos cá em casa, sempre direi que os que ainda fazemos são para comer em crú. Os belos paios do lombo e as farinheiras a estalar na sertã, com os grelos da quinta e os ovos das nossas galinhas estrelados por cima. Já lá vai o tempo em que matávamos nesta casa dois porcos de 180 kg por ano,,, A idade não perdoa ( minha sogra vai a caminho dos 80) e agora o que fazemos é comprar as carnes em fornecedor de confiança, e depois adubar (temperar) e fumar cá em casa.

Tivémos uma pequena disputa familiar em torno da grave decisão (muito séria mesmo!) de escolher para o almoço do 1º do ano , o Cabrito assado no forno ou o Cozido à portuguesa... Como a democracia aqui não resultou (deu empate) resolvemos fazer o Cozido já amanhã e guardar o Cabrito para o dia 1! Salomão não faria melhor.

Agora para a Cidade de Viriato. Lá almoçaremos  e depois conto como foi.

Um comentário:

José Abrantes disse...

Raul, Amigo.
Essa coisa de falar na ADEGA e NUNCA convidar os amigos e vizinhos para a prova do dito (tinto ou branco tanto faz...)deixa muito a desejar. Eu nem me importo de levar o presunto, a chouriça... ou o que for necessário.
Um abraço e BOM ANO para ti, todos os teus e para o CORREIO MOR... que cada vez é menos "correio" e muito menos "mor"... (não o blog mas os Correios propriamente ditos... falta-lhes aquela chama que muitos de nós lhe conhecemos... porque será?). J