quinta-feira, novembro 20, 2008

seis a dois....


Teve Queiroz o seu tempo de tolerância à frente dos destinos da selecção nacional.

Acho que já basta. A partir daqui tem de levar na cabeça como qualquer treinador que - como ele - só tem arrancado resultados duvidosos... Nestes jogos todos ganhou duas vezes: contra a Malta e contra as Ilhas Faroe. Por muito que se respeitem estas equipas convirá assumirmos que é pouco. É muito pouco.

E falhou dois jogos importantíssimos, contra a Dinamarca em casa (perdeu) e contra a Albânia também em casa (empatou miseravelmente).

Levar 6-2 do Brasil até pode não querer dizer grande coisa - todos nos recordamos dos 7-1 do Sporting ao Benfica e mesmo assim o Benfica foi campeão nacional nesse ano - agora levar 6-2 depois dos resultados anteriores e jogando mal, mesmo muito mal, é que me parece concludente.

Carlos Queiroz não terá - em minha opinião - condições para se manter muito mais tempo como Treinador Principal. Não tem o carisma de Scollari, os atletas não estão com ele. É um teórico a quem os grandes clubes nunca entregaram a liderança em campo exactamente porque não lhe viam "pinta" de ganhador.

E as coisas são mesmo assim... Há quem seja muito bom na análise e depois deite tudo a perder no jogo e , ao contrário, há quem não se ocupe de esquemas nem de tácticas cientificamente trabalhadas mas quando chega ao campo, ganha!

O ideal seria ter dois personagens na mesma equipa, o Queiroz a preparar e um outro a liderar...

Mas quem ? perguntarão os leitores... Lá para os lados da Arábia e do Egipto existe o Manuel José... Nunca se lembram dele talvez porque tem a boca grande e é incómodo para o poder instituído - leia-se, para a Federação...
A Selecção está enferma. Urge encontrar uma cura. E rapidamente.

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