Bom, essa é uma das explicações... Existem outras a atirar mais para o vernáculo (tipo "calão").
Uma das que mais gosto conta-nos a história de D. Afonso Henriques, perseguindo os Mouros até ao castelo de Sintra e ali os sitiando com a sua hoste.
Consta que Dona Teresa, sua Mãe, teria acompanhado os cavaleiros cristãos e que, chegada ao lugar que hoje é Cascais, à Praia da Rainha , nomeada em sua honra ( ganda treta, mas deixemos continuar) decidiu banhar-se nas águas aprazíveis do mar.
Não tendo trazido fato de banho, entrou assim mesmo como veio ao mundo pela baía adentro, nas barbas dos homens de armas de el-rei Afonso.
O Rei acorreu ao local e, vendo o que considerou grande aleivosia e altíssimo desmando, não está de modas. Entra pela água adentro e desata a bater na mãe (no que já tinha alguma prática, segundo se dizia).
O velho aio Egas Moniz bem o puxava de um lado e de outro, gritando em alta voz:

Esta fala foi depois repetida pelos ricos-homens e infanções presentes na hoste:
-" Não lhe Cascais mais Senhor! Não lhe Cascais mais!"
E pronto! "Cascais" teria assim nascido desta má acção do primeiro rei, um gajo aparentemente com problemas mal resolvidos no que dizia respeito a esta coisa do relacionamento parental...
A Rainha não era flor que se cheirasse, sempre metida na cama com os galegos, mas pôrra! Mãe é mãe!
A não ser (e há quem o jure e trejure) que possivelmente não era D. Afonso Henriques filho do Conde e de Dona Teresa, mas sim filho do aio Egas Moniz... Teorias da conspiração que não se esclareceram completamente dado que a Scully e o Mulder abandonaram a actividade laboral e , segundo parece da última vez que os vi, se dedicam agora à pesca...
Há também quem diga que esta propensão marginal a "aviar" tudo o que lhe aparecesse à frente tinha a ver com a educação do Afonsinho, criado na Feijoeira (bairro "típico" de Guimarães) por malta da pesada e habituado desde que abandonou as tetas ( seja lá de quem for) a andar sempre com uma moca de Rio Maior pendurada ao pescoço, em vez da habitual chucha...
"Estórias" da história.
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