quinta-feira, dezembro 04, 2014

O regresso do Tollan?

Estive ausente uns dias a tratar de algumas emergências familiares, primeiro na Beira Alta, agora cá por baixo. São as minhas "santas" a dar trabalho... mas neste caso foi maior o alarme lá para cima.

Entretanto houve o Congresso do PS (bom, bem concluído com um discurso à antiga socialista portuguesa), o Sr. Engº José Sócrates descobriu uma veia epistolar que só fica bem a aprendizes de filósofos, e a velha cidade de Évora recebeu mais uma atracção, depois do Fialho, da Tasca do Oliveira, da Sé Catedral e demais monumentos.

O homem das farturas e a senhora das sandes de couratos já pensam em executar o franchising das respectivas roulottes, por forma a que não deixem de estar no novo local da moda "passeante" lusa, sem abandonar a sede , no Estádio da Luz (onde o negócio já foi melhor)  ou no Estádio de Alvalade (onde o negócio nunca foi assim tão bom).

Está criado um novo fenómeno semelhante ao do Tollan. Quem se recorda das tardes de Sábado e de Domingo, quando os nabos lisboetas com as  suas alfaces pelo braço, "iam ver o Tollan"? Estou a ficar um bocado ginja...

Esta "moda" aconteceu entre 1980 e 1983 ( acho eu). Tratava-se de um porta-contentores inglês que foi abalroado no Tejo, virou-se e ficou por ali anos a fio, sem que ninguém o conseguisse  voltar a pôr a flutuar . Deu origem a anedotas, baptizou cafés e restaurantes , etc, etc...

A cadeia de Évora arrisca-se a ser o "Tollan do Sócrates". Pelo menos as TV´s não arrancam pé da porta da esquadra (digo, da porta da cadeia).

Entretanto o Sr. Governo lá continua a sua vidinha, muito satisfeito porque o impacto mediático se tem desviado para outras freguesias. Que grande taluda de Natal lhes saíu!

Por mim, estou muito curioso por saber dos resultados das sondagens eleitorais nacionais, depois do efeito Sócrates e  do efeito António Costa no Congresso do PS.

Arrisco dizer que, apesar das vozes e das nozes, não mudou assim tanto o sentido de voto dos tugas...

Mas esperemos para comentar com toda a propriedade!

"Toda a Propriedade" não, que ainda pensa a AT que estou carregado de prédios, andares, vivendas e quintas...

Altero a frase: "Comentarei na posse da informação de carácter público, que for veículada pelos MCS, sem ter sido obtida através de fontes duvidosas,  em confissões forçadas, por meios enganosos ou escutas telefónicas, aprovadas ou não por Juiz de Direito".

(Acho que não me esqueci de nada?).

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