À saída de Viseu-Norte, na estrada para Lamego e Castro d'Aire, na A2, encontramos dois locais com o nome afamado de Santa Luzia. O primeiro dedica-se a eventos (casamentos e outras festanças de Verão) o último para quem sai de Viseu, é o Restaurante Santa Luzia propriamente dito. Os proprietários são os mesmos.
Totalmente renovado, em investimento que terá mesmo ultrapassado o milhão de euros, este Restaurante Santa Luzia não tem nada a ver com a antiga moradia onde exerceram cozinheiras e proprietários o mesmo ofício durante dezenas de anos. A não ser estar no mesmo local...
Imponente, com salas separadas para grupos, garrafeira climatizada e com controlo de humidade, casas de banho high tech em branco e preto, aliás tal como a grande maioria da decoração da casa. Pedra branca no chão e parte da parede, jogando com o mosaico preto.
Tetos falsos e sanefas com luzes embutidas, esplanada modernaça e até um "riacho" que passa de fora para dentro da estrutura, à vista dentro de um leito de vidro e mosaico.
Por fora, apresenta-se ao transeunte um paralelípipedo de pedra virado à A2, com jardim e estacionamento bem cuidados à sua volta.
Esteve ali mão de Arquiteto. E bom.
Ontem estava cheio e no feriado do 15 de Agosto parece que serviu mais de 170 almoços também. E bem precisa para amortizar aquele investimento!
As boas notícias, para além do conforto e modernidade das instalações e de todo o aparelho de servir à mesa, desde as toalhas aos talheres e copos, são que as cozinheiras continuam a exercer a sua função cabalmente, apresentando os pratos tradicionais da Beira Alta em grande estilo!
Ontem, e para comemorar a estreia na nova casa, bebemos um Sauselhe branco de 2006 (provavelmente a última garrafa existente em Portugal) seguido de um Quinta da Pellada de 2007. O Eng. Álvaro de Castro tinha lá estado na véspera a pagar um serviço de catering que fora feito em sua casa pelo Santa Luzia, e muito recomendara aquele seu vinho tinto. E de facto quer um quer o outro estavam de lamber os beiços!
Mayonnaise de gambas excelente, Barriga de porco na brasa com arroz malandrinho de feijão, soberba, queijo da serra assim-assim (de boa qualidade e origem insuspeita, mas estava demasiado frigorificado,como estamos em Agosto perdoo...).
Com as habituais entradas de morcela assada de Viseu e farinheira torrada na sertã, presunto serrano, paio do lombo e torresmos, pagou-se cerca de 100 euros. Mas atenção aos vinhos!! Mais de metade do preço foi para eles...
Boa sorte é o que se deseja! E que abram rapidamente a sua loja-garrafeira, para podermos sair dali aviados com garrafas que não levem com os 23% do IVA!
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