Um nosso leitor anónimo escreve:
E a sorte (ou o AZAR) dos CTT é não sofrerem OPA's......por enquanto!Andam a atrasar o inevitável - uma mentalidade e atitudes de empresa privada
Comentário:
Quem trabalha com profissionalismo, dedicação, empenhamento e rigor deve dizer:
Pública ou privada não altera a nossa conduta;
Trabalho como se esta empresa fosse privada, ou minha.
A questão não se coloca nos interesses de cada um dos trabalhadores, mas no que é melhor para os clientes.
A resposta não é simples.
No caso das TV´s, dos Telemóveis e outros, o fim do monopólio e/ou privatização teve algumas vantagens.
O mesmo já não podem dizer os habitantes de imensas localidades que tinham transportes da RN duas a quatro vezes por dia, hoje abandonados.
No nosso caso a privatização implicaria de imediato:
- a indexação dos custos operativos às diferentes realidades.
- passaríamos de imediato a ter correspondências 10 vezes mais caras (ou mais) numa localidade do interior quando comparadas com as distribuídas nas grandes cidades;
- as distribuições domiciliárias passariam a ser semanais em milhares de localidades com tráfegos diminutos;
- cerca de 60% das Estações seriam encerradas.
Etc.
Todas estas medidas são facilmente justificadas.
Privados ou Públicos não é a questão.
O importante é ter melhores processos, melhores formas de organização, mais agressividade (nomeadamente comercial).
Para este modelo necessitamos de bons dirigentes, de bons lideres, de bons técnicos.
No nosso caso temos várias empresas do Grupo que trabalham em concorrência aberta, tendo quotas de mercado altamente interessantes e resultados muito positivos.
São consideradas empresas cativantes.
Em conclusão: antes dos direitos ou regalias de quem cá trabalha, devemos preocupa-nos com
os clientes
pagam os nossos salários;
e se não estiverem satisfeitos têm, no mercado, alternativa.
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