Sou o anónimo do comentário de ontem e eis-me de regresso. Devo dizer que sou anónimo porque não estou para perder tempo a inscrever-me. Mas, para acabar com tanto anonimato, aqui fica o meu nome: Joaquim Calado.
Tomei conhecimento deste blog pelo nosso amigo comum Paulo Mendonça. Vamos ao que interessa: reafirmo que na obra de Tolkien não há referência nenhuma a Portugal.
Quanto ao texto que o Paulo encontrou, só gostaria de saber a que livro, capítulo, edição (inglesa? americana?) pertence.
Em relação ao Vintage, lamento desiludi-lo, mas não é uma denominação exclusiva do Vinho do Porto, pois indica literalmente qualquer vinho proveniente de uma vindima cuja data esteja inscrita no rótulo (Lichine dixit).
O que tenho para dizer sobre a definição de "Vintage" é apenas para concordar com a observação do Leitor Joaquim Calado.
Todavia, de onde retiraria Tolkien a noção de que a Região do tal Vintage se chamava Dorwinnion? Defendo que do "Douro"... Pela aproximação fonética e porque Ronald Tolkien, para o bem e para o mal não deixava de ser inglês (embora católico).
Talvez também por causa disso a palavra "Vintage" (adjectivada "heady" que posso entender livremente como "fortificado" ) traz conotações inequívocas de Porto, na boca ou melhor, na pena , de um Inglês.
É esta a minha justificação.
Sobre a citação do Paulo, de facto não me recordo de a ter lido na minha versão da Penguin (1972) mas não duvido do que ele escreveu. Aguardaremos esclarecimentos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário