domingo, dezembro 02, 2012

Fugas à normalidade aqui do Blog

Na Sexta fui para Aveiro lançar o Carimbo Comemorativo do Centenário do nascimento do Engº Pinto Basto, criador do embrião da Universidade de Aveiro (o CET, hoje PT Inovação) e grande impulsionador da modernidade na área das Comunicações.

Sábado e pela primeira vez desde que me lembro, não pude ir à cerimónia do Dia do Selo, também em Aveiro, porque ninguém me ficava em casa tratando da "santa".

E na próxima Segunda feira vou para o Hospital de Cascais fazer a reavaliação da dita cuja mesma, nos serviços de Traumatologia. Espero, para bem de todos, que as coisas estejam melhores. Pelo menos na área cognitiva que superintende a linguagem verbal as tais coisas vão bem. Muito bem. Nem precisavam de ir tão bem para esses lados...

Dia da Independência Nacional foi ontem. A última vez em que se observa este  Feriado no Governo PSD\CDS.

Para o ano calha a um Domingo e  em 2014 logo se verá. Estamos perto da roda dos alcatruzes e caso o país sobreviva outro galo cantará.

Retomo do PCP a notícia do seu Congresso no Feijó, o qual evidentemente saúdo com simpatia.

Uma única observação cómica: Viram a frase no écran,  mesmo por cima da cabeça do Tio Jerónimo quando este discursava?

"Insert a Cassette"

Não se faz isso ao velho dirigente! ... Imaginem que se passava o mesmo na Coreia do Norte... Lá teríamos guisado de operador de video para o almoço do dia do encerramento...

E pronto! Estarei de volta na Terça Feira. E aqui deixo o habitual poema em falta.

De José Carlos Ary dos Santos e em homenagem à velha "ferrugem" da esquerda, do Bloco (se aí existir) até ao PCP e ao PS , apresento o conhecido e admirável Soneto do Trabalho.

SONETO DO TRABALHO

                     Das prensas dos martelos das bigornas
                     das foices dos arados das charruas
                     das alfaias dos cascos das dornas
                     é que nasce a canção que anda nas ruas.
-
                     Um povo não é livre em águas mornas
                     não se abre a liberdade com gazuas
                     á força do teu braço é que transformas
                     as fábricas e as terras que são tuas
-
                     Abre os olhos e vê. Sê vigilante
                     a reacção não passará diante
                     do teu punho fechado contra o medo.
-
                     Levanta-te meu povo. Não é tarde.
                     Agora é que o mar canta é que o sol arde
                     pois quando o povo acorda é sempre cedo

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