terça-feira, dezembro 18, 2012

1ª Crónica do Fim do Mundo

Inicio hoje uma série de crónicas de fim do mundo até o dito acabar, que como sabem é já na Sexta feira próxima.

Temos por isso algum tempo para detalhar o assunto.

O Calendário Maia acaba em 21 de Dezembro de 2012.  Houve quem achasse que tal "acabamento" era prenúncio do fim do mundo. Outros (mais como eu) o que pensaram é que se acabou a pedra para inscrever mais dias, e enquanto não chegou granito o escriba foi despedido porque a empresa estava em downsizing e o trabalho nunca mais foi retomado...

Mas , como eu disse, ele há malta que acredita piamente que não haverá madrugada no dia 22 de Dezembro...

A boa e velha FOX do sacripanta Murdoch mediu o passo ao tema e fez um artigo interessante sobre o mesmo:

http://www.foxnews.com/science/2012/12/17/mayan-apocalypse-doomsday-asteroid-how-world-will-end/


Deste artigo (porventura escrito por algum democrata infiltrado no nefando "network" direitista e estupidificador) ressalta a última frase:

“Claims about the end of the world are a time-honored way to sell things,”

Assim está bem malta! Se o problema é ultrapassar a crise, que tal uns "cheiros de fim do mundo" para espevitar as vendas nos super-mercados?

Apenas uma observação: Se os cidadãos crentes desatarem todos a comprar a crédito, enchendo os cartões - que é o que faria qualquer pessoa meio esperta se soubesse que o mundo terminava dentro de 72 horitas - o que se vai passar quando a manhã do dia 22  de Dezembro amanhecer com sol (ou chuva) , enfim, o normal?

Mais dívidas no cabaz de natal das famílias que foram deslumbradas pela profecias?

Por isso aqui deixo uma observação pragmática - da minha autoria-  que em nada fica a dever ao célebre aforismo do Califa  quando mandou queimar a Grande  Biblioteca de Alexandria:

 - "Acabe o Mundo ou não, deixem-se estar mas é em casa de 21 para 22 de Dezembro. Se morrermos todos, ao menos morremos na nossa cama, o que sempre é mais confortável. E se acordarmos como nos outros dias, pelo menos temos o mesmo dinheiro que tínhamos na véspera."

Nota: Quando - em 642 da nossa era -  o general Amr Ibn al A'as conquistou Alexandria,  mandou pedir ao califa Omar instruções sobre o que devia fazer à Biblioteca . Este respondeu: Se os livros estiverem de acordo com os ensinamentos do Corão não temos necessidade deles . Se estiverem contra os ensinamentos do Corão devem ser destruídos. E assim foram todos queimados...

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