Durante muitos anos assisti, participei, colaborei, dinamizei muitos eventos, conferencias, colóquios, etc.
Uma das questões que sempre me incomoda é a ausência de perguntas, de polémica, de dúvidas.
Por um lado defendo que as intervenções nunca são conclusivas – o orador deixa sempre espaço para a dúvida.
Por outro lado os oradores necessitam de sentir que o que disseram teve eco...
. alguém percebeu,
. alguém ficou perturbado
. alguém quer mais...
Daí a sensação de vazio que fica quando acabada uma intervenção... resta o vazio...
Há anos o Francisco Lucas Pires no fim duma conferencia patrocinada pelos CTT perante a ausência de perguntas... continuou a falar com o argumento que o vazio o incomodava...
É o que sinto quando grito e não ouço o eco...
É o que sinto quando perante tantos crimes (empresariais, sociais, humanitários, políticos)... só sinto silêncio...
As perguntas, a dúvida tem o mesmo efeito que as palmas nos fins dos concertos
Soube bem
Soube a pouco
Queremos mais
Pedimos que continue, um pouco mais...
Neste momento... ando muito ocupado
Tenho muito trabalho
Estou a tentar entrar no processo... e como tal são cerca de 10 a 12 horas por dia para tentar contribuir, compreender, partilhar, colaborar...
É cativante.
Há que confirmar a certificação
Há que transpirar qualidade
Há que pensar cliente, cliente, cliente
Há que actuar na prevenção
Há que envolver os trabalhadores
Há que pensar em novos projectos, novas ideias,
Há que pensar e lutar por um futuro melhor, com maior facturação, mais clientes... e satisfeitos.
Há muito trabalho, o que é bom
Mesmo assim tenho ainda tempo, disponibilidade e prazer em escrever aqui no Correio Mor.
Bom dia futuro.
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Um comentário:
O tema é aliciante e penso que ganharíamos com a alteração, contudo precisamos de ter um rumo bem definido em termos do que queremos, qual o objectivo e quais as vantagens. Esta "velha", forma de actuar já é passado, mas não há meio de avançarmos, precisamos de um empurraozinho, um dia destes olhamos para o lado e estão lá outros a fazer aquilo que nós temos todas asa capacidades para iniciar. O nosso problema é interno, por medo ou por acomodação deixamos tudo como está, falta-nos iniciativa, e o problema maior é que gostamos de viver com isso...
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