Há uma pergunta que me fizeram no fórum que por lapso aqui ainda não tinha sido referida:
Será que não devemos pensar em formas alternativas de distribuição, nomeadamente na sua periodicidade (dias alternados, uma vez por semana, etc.)?
É uma boa questão.
Pode ser vista mesmo independentemente do tema do debate.
Se se confirmar os nossos receios (que são mais que expectáveis) da diminuição drástica do tráfego postal (nomeadamente com transferencia para correio electrónico) será que se justificará ir todos os dias aos domicílios dos destinatários?
A resposta é efectivamente: Não
E aqui temos vários problemas interessantíssimos:
. como é a forma comercial de se vender esta nova realidade?
. como fazer transmitir esta informação para os clientes?
. como joga aqui o correio prioritário?
. como reagirão os grandes clientes expedidores (vendas por correspondência)?
. como se adaptarão a esta realidade?
. qual será a reacção do poder político (nomeadamente o regulador)?
A parte operacional é muito interessante de estudar.
a) Para dois ou três dias de distribuição semanal podemos poupar cerca de 50% dos trabalhadores da distribuição (2 a 3 mil pessoas).
b) Nos transportes também se prevê elevadas poupanças.
c) No tratamento para além dum modelo operativo diferente teria que ser repensado uma política de stocks FIFO muito bem controlado bem como um serviço de divisão ao giro e sequenciamento quase na totalidade (haveria tráfego mais que suficiente para fazer automaticamente esta operação). Poderia trabalhar somente durante o período diurno. Aqui também haveria poupanças.
Será uma nova visão operacional extremamente interessante e que deverá ser estudada muito antes de se tornar realidade.
Para o nosso amigo, colega e companheiro de percurso Carlos Silva, que colocou esta questão, envio um grande abraço.
O futuro passará obrigatoriamente por esta solução.
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