Ontem fui à "revisão obrigatória" da Medicina no Trabalho e por isso não passei por cá. Um toque "gracioso" aconteceu quando reparei que a senhora médica (ucraniana, mas isso é o que menos interessa) se interessou, apalpou (no bom sentido) e também auscultou, mediu a tensão, comentou as análises... Só me apeteceu vir à porta ver se não me tinha enganado na morada, habituado às habituais "cavalagens" deste sistema de saúde... A Doutora à despedida ainda me referiu:
- "Gostava que fosse a uma consulta de nutricionismo".
Sorri.
- " Se está a rir é porque não vai? Olhe que eu depois vou perguntar e ralho consigo!"
Lá a convenci que ia.... Daqui a alguns anos (meses?) estará tão empedernida e cansada do emprego como as outras "batas brancas" que por lá vegetam, sem sequer olhar para os doentes nos olhos...
Mas até essa altura que se dêem vivas à frescura! Ou à necessidade de ganhar o sustento...Para o paciente tanto faz.
Começo a estar farto (ou habituado? Mas há coisas a que um gajo nunca se habitua) de médicos, hospitais, tratamentos e salas de espera...
E com os últimos dias a passar horas de volta da UCI do Hospital de Cascais, dando conta dos dramas circundantes - na UCI os doentes , coitados, já estão para lá do desgosto e do trauma...Quem sente são os familiares - penso muitas vezes no que me disse o Amigo David:
"Raul, até para morrer um gajo tem de ter sorte!"
E é bem verdade!
terça-feira, janeiro 08, 2013
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