Seguindo uma informação de Mestre José Quitério, depois de reunião e almoço conjunto na Quinta Feira passada, aproveitei o fim de semana para experimentar um novo (tem cerca de 4 meses de abertura) Restaurante em Cascais.
Convém os meus leitores saberem que Quitério costuma ser parco nos encómios, e que quando recomenda é porque foi várias vezes a um local e nunca de lá saíu defraudado.
Este "A Companhia do Azeite" situa-se na localidade da Torre, mesmo por detrás da Agência do BES do mesmo sítio. Atenção que é mesmo preciso entrar no parque de estacionamento logo à direita do BES!
Para cautelas aqui vai o telefone - 21 486 84 00
Para lá chegarmos temos apenas que apanhar a Auto-Estrada de Cascais (A5) sair no nó de Alcabideche, tomar a Circular exterior de Cascais (terceira via a contar da saída da A5) chegar às rotundas de Birre e, ao passar pela segunda - a rotunda do MacDonald's (T'arrenego!!) - tomar a direcção Cascais\Torre.
Nesta casa - chauvinista ao extremo do bom gosto - apenas se comem pratos típicos de Trás-os-Montes, só feitos em Azeite e com Azeite. Vinhos há e muito bons, mas também apenas de Trás-os-Montes e do Douro! As batatas vêm de Trás-os-Montes, o Azeite é transmontano, as couves vêm do mesmo sítio. Enfim, e como nos confessaram os proprietários, o grande problema desta Casa não é a cozinha nem a confecção, mas sim a logística do abastecimento.
Por isso é sempre preferível marcar e verificar se têm os pratos que nos interessam, não vá a carrinha ter-se atrasado...
Não se escolhem pratos de uma Ementa, com é normal nos outros restaurantes. Existem aqui várias hipóteses do dia, que convém sempre esclarecer primeiro quais são. Depois, em volta dessas propostas constrói-se a refeição, com mais ou menos entradas e sobremesas.
Quando lá estive comemos Posta à Mirandesa - de altíssimo gabarito, a lembrar a saudosa Gabriela de Sendim, cuja proprietária tinha um bigode notável . Aliás já a sua Mãe tinha barba (suiças) como um sargento de Lanceiros 2 - ambas cozinheiras excepcionais.
Também se comeu Bacalhau assado com batata a murro, que não resultou tão bem , mas por culpa da qualidade do malvado Fiel Amigo, alto mas que não lascava.
As entradas foram: alheira, bola de presunto, pastéis de massa tenra, presunto e paio trasmontanos.
De sobremesas provou-se pudim de ovos, requeijão, compota de tomate e leite creme. Tudo muito bom, talvez destacando o requeijão de origem.
Com um Vale-Pradinhos Tinto de 2001, e dois cafés mais um Chivas Regal , pagaram dois comensais a módica quantia de 74€.
Nada mau para o que se engoliu!
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