sexta-feira, novembro 11, 2005

Comentário sobre Política de Emissões Filatélicas

Embora seja contra o nosso "acordo de cavalheiros" quanto à anonimidade dos Comentários que se abrem neste Blogue, penso que o Comentário que destaco a seguir, pela clareza do raciocínio, merece que eu responda dando-lhe o devido destaque

Aproveito para deixar um alerta: A política actual de emissões, salvo melhor opinião, fere o espírito do "Estatuto do Selo". E estou a ser simpático...Sabemos que, entre outros aspectos, o artigo 9º daquele Estatuto refere que «as emissões devem corresponder às necessidades do serviço de correio...». Ora onde é que 250 mil selos da taxa de 0,30 € satsisfaz esse preceito?!?Além do mais, até por razões operacionais, é sabida a carência que as EC têm dessa taxa... Sabendo-se que o interesse "filatélico-afectivo-político-militante" desta emissão é especial, menos se percebe a referida tiragem...Mas este é um problema, que diga-se só existe há algum tempo. Será uma política de marketing inovadora. Tratar de Filatelia e de Coleccionismo, não é o mesmo que tratar de quaisquer outros produtos. Há uma ética que deve ser conhecida e praticada. Dou um exemplo recente: A que propósito é que a emissão ds "Modernização da Marinha de Guerra", que exibe quatro estampilhas de 0,45; 0,57; 0,74, e 2,00 €, fez uma tiragem de 250 mil exemplares para cada uma delas. Salvo melhor opinião, não se vê que o consumo postal seja o mesmo para cada um dos valores? Por este caminho a Filatelia Portuguesa, que tem uma ALTÍSSIMA QUALIDADE e PRESTÍGIO INTERNACIONAL, pode encalhar num baixio perigoso, ainda por cima numa fase em que o fulgor do mundo da Filatelia é muito diferente do que era há alguns anos atrás e é preciso cativar novos Clientes. O referido "Estatuto do Selo" está efectivamente a ser posto em causa e, por isso,(...) gostava de ouvir a opinião do Responsável do blogue, ou de outros participantes. Um Negócio, mas também uma Paixão com Ética, que funciona como símbolo importante de uma certa credibilidade e excelência que se faz(ia) em Portugal.Estou certo que há quem esteja atento ao problema, a começar pelo Responsável do blogue.

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