Estou em Seia, para o funeral da minha afilhada. Apesar de ser um daqueles casos em que pedimos que o desfecho seja tão rápido quanto for possível, a morte é sempre traumática, sobretudo em pessoa ainda tão nova.
O mistério da morte nunca deixa de impressionar, Porquê os filhos antes dos pais? Porquê os bons antes dos maus? Porquê tanto sofrimento para um desfecho adivinhado há meses atrás?
Devíamos nascer com um botão "liga\desliga". Mas não nascemos. E é pena...
Desculpem lá, mas hoje não tenho muita vontade de brincar, como imaginam.
Amanhã será um novo dia.
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Um comentário:
Pois é Raúl, a vida está cheia de injustiças. A morte, apesar de inevitável, é a pior de todas. Quando leva os nossos mais novos, consegue ser ainda maior. Chorar e lembrar, é o que nos resta. Um grande abraço.
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