Portalegre dos vinhos excelentes. Entrada por baixo (não conheço outra) sempre a subir até vermos um parque, também ele subindo, com vias de ambos os lados, e tendo no alto como referência um Pingo Doce. Comandando esse parque, mesmo em frente do dito Super Mercado, em bela situação e moderno aparato - num edifício chamado "Tarro" - encontramos o:
Restaurante TOMBA LOMBOS
Av. das Forças Armadas
7300-085 PORTALEGRE
Telefone - 245 331 214
Deecoração a condizer com o exterior, minimalista e acolhedora. Brancos à vista, aços, balcão forrado a tampas de madeira de caixas de vinhos (grandes vinhos) o que dá um ar acolhedor e casa bem com a modernidade da restante decoração.
Nas casas de banho (impecáveis) basto quadro-preto das antigas escolas com pau de giz para que quem queira deixe um recado...
Na cozinha sempre o chef proprietário, José Júlio Vintém, bom-gigante da cozinha deste País, o qual já nos tinha habituado no anterior local (nos arredores da mesma cidade) a bons materiais, cozinha criativa e respeitadora da tradição alentejana.
Alguns apontamentos da longa lista: Prato misto de enchidos de Portalegre, migas gatas de bacalhau com espargos no forno ,carpaccio de toucinho no forno,tibornas de tomate,perdiz de escabeche ,bacalhau com espargos gratinado no forno,queixada de porco, cabrito prensado, vitela estufada em vinho tinto, rabo de boi.
E para "postres": toucinho do céu, torrão real, fartes, rebuçados de ovo; e outros regionais como a boleima de maçã com gelado de nozes , pudim de queijo, sericaia com ameixa d"Elvas e castanhada . Excelente queijo de Niza (ali tão perto).
Nesse dia comemos: peixinhos da horta como entrada (2,5 euros), estaladiços e reluzentes, com vários vegetais estrelicados. Mais um trio de entradas para acompanhar o belo pão da zona (5 euros). Depois as coisas sérias - Queixadas de porco (totalmente desossadas, 3 bochechas por dose) - a 14,75 euros cada dose, acompanhadas com ervas grossas (esparregado) e batatas previamente cozidas e depois passadas por azeite. Muito boas!
Como sobremesa uma dose generosa de queijo de Niza (belo queijo! A 6 euros) e ainda trazia doce de laranja.
Bebendo uma garrafa de branco (porque assim o exigia a canícula) de Antão Vaz, produzido na Adega do Sr Comendador Nabeiro (razoáveis 15 euros, razoabilíssimos 12,5º), e mais 2 cafés, ficou o almocinho por cerca de 75 eurinhos.
Muito Recomendável! Só é pena que não se pudesse ter entrado numa orgia de experiêcnias carnívoras, de acordo com as sugestões da magnífica carta...Mas Lisboa já acenava para os transeuntes, e a estrada até casa não era isenta de perigos para quem se alambazasse mais por secos ou...molhados. Ficará para uma próxima vez, mas com dormida aprazada ali ao pé.
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