O Dia de Trabalho começa, de facto, mais cedo.
Antigamente, quando eu saía de casa por volta das 6.30h quase ninguém encontrava na A5. Hoje já por lá se cruzam comigo alguns malucos, mais do dobro do que era costume. Quando chego ao quiosque da Versailles, às 7.00h, já está aberto e tem os jornais na banca (ou começa a ter). E a própria Versailles abre as portas muito antes do horário pregado na porta (calma ASAE! Vossas mercês não precisam de madrugar assim tanto. Deixem-se lá estar na palha e venham depois :):). Mas é bem verdade, as mais das vezes às 7.15h já se entra na velha e sempre amada pastelaria...
Também aqui no meu "boulot" do Báltico, quando comecei a chegar às 7.00H (logo quando para aqui me emigraram) nem elevadores funcionavam ainda..Depois de algumas insistências posso dizer que a Segurança ou a Manutenção, ou lá como se chama o General dos elevadores, resolveu o problema. A única guerra que me falta ganhar é a das senhoras da limpeza com os seus apetrechos ruidosos (aspiradores, panos na mão e tagarelices). Mas essa, como mete recursos humanos, será mais complicado resolver... Desde que não me limpem os pés com o pano do pó, tudo bem (mas já quase que aconteceu.)
Os Portugueses começaram a ter noção que é preciso mais trabalho para sair da crise? Pode ser que sim, mas para mim, quem se levanta mais cedo gasta menos "pitrol" nas deslocações e pode regressar a casa também mais cedo ( e lá está, outra vez poupança no "pitrol")... Esse é que deve ser o grande motivo da "madrugação geral indígena".
Realmente só a Crise e a Moody's conseguiriam transformar este País numa Suiça trabalhadora e matinal.
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