Estando como estão as coisas aqui na pátria tasca não sei bem se será boa ideia "meter férias" neste ano de todos os perigos...Com tudo aquilo que se lê e ouve nos MCS dá a ideia que quem meter férias, estando (como eu e muitos mais) em comissão de serviço em Empresas do Sector Empresarial do Estado, corre mas é o risco de lhe meterem a ele (ou a ela) um par de patins em linha, daqueles super-rápidos no sempre a descer...
Os CTT serão privatizados. Não sabemos bem ainda como, nem quando. Mas serão.
Pode-se discutir se a venda será ao"kg" , perdão, às "fatias", perdão, "a metro" , ou se seria o capital do grupo CTT convertido em acções transacionáveis em bolsa , e estas depois vendidas a quem o desejar.
Do mal o menos... Já que a decisão de privatizar está tomada (diga-se já que não concordo) penso que seria muitíssimo preferível a venda em bolsa do capital, mantendo a integridade de um grupo que foi constituído (tant bien que mal, eu sei, mas mesmo assim) com uma visão de defesa, a montante e a jusante, dos avanços dos concorrentes em muitas áreas.
E dando a possibilidade de haver um accionista de referência (o Estado) que mantivesse o controlo gestionário da actividade. Com maioria de capital ou com estatutos blindados à moda de muito Banco privado que por aí pulula sem que caia o Carmo e a Trindade das ansiedades liberais de todas as Bruxelas.
Agora, vender ao desbarato as "jóias da coroa" para deixar o contribuinte arcar com os prejuízos da execução obrigatória do SUC (Serviço Universal de Correios) será estratégia perigosa, boa talvez no curto prazo para atrair dinheiro, mas lesiva dos interesses nacionais a médio e a longo prazo.
Por esses motivos, e já que "alguém lá de cima" deve estar a pensar nisto tudo 24h por dia, Sábados, Domingos e Feriados, matutando de que forma há-de conciliar o inconciliável, aconselha o Karma do pensamento contrário que existam também "outros" a fazer figas para o lado oposto e a ocupar o seu tempo exactamente de forma inversa, reflectindo como havemos de equlibrar o barco nestas ondas de crise.
O "barco postal" como actividade organizada será a mais antiga de Portugal, data de 1520.
Será que faremos, todos nós ou a maioria dos que cá estamos, a festa dos 500 anos?
Acho que sim. Acredito que sim. De certeza que sim.
Pode é ter que ser na clandestinidade...
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