Um dos mais proeminentes Bastardos de que há memória aqui em Portugal foi D. João I. De facto era filho bastardo de D. Pedro I (o tal jeitoso que se perdeu de amores pela Castro e depois se tornou naquilo que sabemos...) e de Dª Teresa Lourenço, burguesa de Lisboa.
Mas, tanto quanto me recordo dos livros de história, não tenho memória que algum nobre da corte , depois de passar pelas portas do palácio, se dirigisse ao Rei D. João dessa forma menos amistosa:
-" Agradeço a El-Rei Bastardo, o favor de me ter convidado para este sarau, saberá o Bastardo que é V. Majestade que a honra que V. aprouve conceder-me é deveras imerecida"
Podia não ser muito bom para a saúde do impetrante dirigir-se ao Homem desta forma. Penso eu, dado que algum do mau feitio do Pai Pedro podia ainda estar lá por trás da cabeça real à espera de uma provocação destas.
Por esses motivos de grande valor histórico, questiono por que jeito ou maneira a "malta" actual dos Partidos começa ainda antes das eleições a enveredar pelo rebotalho verbal?
Ontem chamaram (Mendes Bota) ao José Sócrates "Cangalheiro da Nação" e "Camionista que só provoca acidentes".
Bem, se o dito cujo vestisse de negro eu por acaso até acho que tinha figura de "gato pingado" assim todo esticadinho, e muito sério a confortar o Povo "tenham paciência que ainda a procissão vai no adro...".
Agora "Camionista" não. Não tem estilo, nem barriga, nem pelos a verem-se por baixo do largo fio de Gondomar, nem o inestimável bronzeado nos antebraços, tudo isto atributos que caracterizam a classe.
Passos Coelho, quando discorria sobe as Novas Oportunidades também não foi meigo para com o Demissionário : -"Certificador da Ignorância ; Passador de diplomas a granel!"
E Sócrates ripostou: "Preconceituoso! Protector dos Afortunados!"
Mentiroso (os) isso já sabemos que todos são (uns na boca dos outros, está visto!)
Aqui na opinião do Blogger ainda mais criatividade verbal se pode esperar até ao dia 5..
E depois dele?
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