quinta-feira, julho 08, 2010

A Final do Mundial

Espanha-Holanda

Não foi assim uma surpresa tão grande para os apreciadores de bola ,  entendidos de bancada (aqui sofá), sempre muito assertivos nas suas divagações futebolísticas.

Tem a vantagem de demonstrar que Portugal perdeu com um dos finalistas. Tem a desvantagem de ser uma final onde se vai entronizar um futebolzinho sem chama nem emoção, muito "pensativo", cerebral, bom para as insónias.

Está na Final quem conseguiu lá chegar e, se criticarmos agora esta "real politik" do treinador que prefere jogar mal e ganhar,  do que  jogar maravilhosamente e perder, há que nos lembrarmos de uns José Mourinhos que por cá passaram e que terão, se não inventado, pelo menos muito desenvolvido essa velha táctica.

O que mais me custa, bem vistas as coisas, é ter de reconhecer que nem a Holanda nem a Espanha parecem ser assim tão "melhores" do que a selecção das quinas... mas, se assim penso com alguma razão,  o que dirão os brasileiros?!

Está na Final quem lá conseguiu chegar, repito!

E ganhará quem tiver mais paciência. E para ver essa final também será preciso alguma paciência...

 A menos que os deuses do futebol apaguem das cabeças dos jogadores intervenientes  essas névoas das tácticas da retranca e do " vamos a ver quem comete o 1º erro", e lhes devolvam de novo aquela alegria do jogo de ataque, da parada e resposta até que haja pernas e pulmão, que fez as delícias de todos nós quando jogávamos à bola na rua,  e cativou tantos milhões por esse mundo fora.

Mas não me parece que assim seja.

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