Em redor da Conferência sobre Filatelia tomou-se consciência com a situação local no Uruguai, onde avulta a grande celeuma em torno da (mais que) possível construção - no estuário do Rio da Prata - da maior fábrica do Mundo de Pasta de Papel.
Convém explicar que a Argentina e o Uruguai compartilham o estuário do Rio. Aliás pouco ou nada distingue os dois Países do ponto de vista geomorfológico nesta fronteira comum feita de água salobra.
Claro que a Argentina considera a construção como uma atitude "muito pouco amistosa" enquanto que o Uruguai, ciente de que este investimento de mil milhões de USD criará maisde 35 000 postos de trabalho directos e indirectos, reserva-se o direito de prosseguir com a obra.
Lembra-se que o Uruguai é um País cujo PIB é de aprox. 18,7 Mil Milhões USD, enquanto que o da Argentina é 15 vezes superior e cerca de metade do do Brasil...
Terríveis consequências para o meio ambiente do estuário têm de se equacionar com a necessidade absoluta do desenvolvimento do Uruguai...
Espero que não seja o Ambiente (que é um pouco de todos nós) a sair perdedor desta contenda, mas estou pessimista.
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