Tivémos um batizado neste fim de semana e eu tive que intervir na função de Padrinho.
Como de costume (pelo que me disseram) batizaram-se duas crianças ao mesmo tempo naquela manhã. Um rapaz ( o "meu" ) e uma menina. Foi engraçado ver as comitivas a espalharem-se pelas duas alas de bancos, quase como num casamento, os convidados da noiva para um lado e os do noivo para o outro. E cada um a cuscar as "farpelas dos outros", o tamanho da vela, os sapatos das madrinhas, etc, etc...
Para além da nova organização do assunto lá na Igreja, com o Padre a receber os novos catecúmenos à porta e a ter que procurar santos e santas com os nomes dos pais e padrinhos, para entoar a ladainha (São Raul não há. Posso ser eu o primeiro), o que mais me espantou foram as "liberdades" que hoje se tomam com o traje de "ver a Deus"... e já nem falo de cabeças cobertas ou braços ao léu...
A madrinha da "outra" trazia uma mini saia que mais parecia um cinto (não muito largo) e o Padre, coitado, não tirava os olhos daquilo... Quando nos recebeu à porta da igreja ainda o vi estremecer, mas deve-se ter lembrado que os tempos não estão de modas para afastar "clientes" e vai daí... É fartar vilanagem!
O tempore, o mores ! Cala-te velho Cícero que a real politik chegou à Igreja!
( e bem...Que belas pernas...)
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