terça-feira, julho 29, 2008
Ausência curta
segunda-feira, julho 28, 2008
Começou a Bola
sexta-feira, julho 25, 2008
Ele Há Vinhos...
Características
Região:Douro
Castas:Predominância de Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca e uns pozinhos de outras 20 castas
Estágio:Inox
Teor Alcoólico:13,5%
Enólogo:Jorge Moreira
Recorrendo a uvas compradas na zona que melhor conhece, muito mais daquilo que na gíria se designa um vinho "quadrado", o que Jorge Moreira nos apresenta é um tinto com uma complexidade já muito interessante e óptima capacidade de evolução. Vindimado cedo, em busca de acidez e frescura, fermentado em lagar e estagiado nas melhores madeiras, mas barricas usadas, para não marcar demasiado; o que temos é um vinho fácil de boca mas com nuances aromáticas capazes de cativar os mais exigentes. Para durar e evoluir em garrafa na próxima meia dúzia de anos! Portanto, nada a ver com alguma exuberância frutada que por aí anda, até mais "barata", mas que um ano volvido já entregou a fruta (para não dizer o resto...) ao criador. Pouco acima no preço, este Jota tem muito, muito mais que se lhe diga...
Características
Região:Douro
Castas:Mistura de castas tradicionais do Douro.
Estágio:12 meses em barricas francesas usadas.
Produção:14 mil garrafas.
Enólogo:Jorge Moreira
O Mouro 2005 (19€)
Características
Região:Alentejo
Castas:Trincadeira (50%) e Cabernet Sauvignon (50%).
Estágio:10 meses em madeira nova francesa.
Teor Alcoólico:13,5%vol.
Produção:7500 garrafas.
Enólogo:Miguel Viegas Louro.
Já provei estes todos e, para mim, neste Verão, o que me soube melhor, foi o
quinta-feira, julho 24, 2008
Galito não. Galarão!
O Galito
Rua da Fonte 18 D
1600-458 LISBOA
Telef – 21 711 1088
Depois de experiência acumulada na Serra de Ossa, Dª Gertrudes – a insigne cozinheira desta casa – e seu filho Henrique pararam ali perto de Carnide. Primeiro um pouco mais abaixo da actual residência. Há 6 anos mudaram-se para uns metros acima.
Como chegar até lá não é difícil, o problema será estacionar… Conselho avisado diz-nos que o melhor será deixar a viatura junto das demarcações do Jardim da Luz, em frente ao Colégio, ou então tentar o pequeno parque de estacionamento perto da Casa Mortuária (cruzes credo!!) da Igreja da Luz, logo à direita a seguir ao sinal vermelho, na Rua da Fonte que dá acesso a Carnide.
A casa é muito pequena mesmo assim, sentará não mais do que 30 pessoas. Por isso RESERVEM sff.
O que se come é soberbo, excelentes recriações da cozinha alentejana de Estremoz.
Entradas: Chouriço com azeitonas de Elvas; Cacholeira assada; Farinheira frita, Enchidos e Mista de míscaros com cogumelos. Pastéis de massa tenra. E toda a espécie de saladas: de bacalhau, de polvo, de pimentos, de coelho S. Cristóvão, de favas…
Sopas: Sopa de cação; Sopa de beldroegas com queijo; Gaspacho; Sopa de tomate com carne do alguidar; Sopa da panela.
Peixe: Açorda de pescada e amêijoas; carapauzinhos fritos; Pastéis de bacalhau com favas
Carne: Ensopado de borrego; Borrego Assado no Forno, Cozido de grão com osso da suã; Perdiz estufada; Massada de pombo bravo com chouriço; Migas variadas; Favas com entrecosto.
Doces: Morgado; Fidalgo; Bolo do Convento da Cartuxa; Queijo de amêndoa; Pão de rala; Encharcada; Bolo rançoso.
Provei, das varias vezes que lá fui, desde o melhor Gaspacho de Lisboa (9,5€) até aos excelentes pastéis de massa tenra (2€ cada), passando pela divina Empada de Perdiz (por encomenda, a 30€ por cada perdiz inteira em empada individual que dá bem para duas pessoas) ou pelas Migas de Bacalhau esplendorosas (10,5€).
De tudo o que comi em muitas incursões apenas uma vez não gostei tanto do Borrego Assado (12,5€), obviamente fruto de matéria prima menos cuidada, não obstante a exigência do Sr. Henrique em só trabalhar com o melhor. Mas às vezes o melhor não aparece…
Vinhos há-os de todas as Regiões, mas Alentejanos em pujança absoluta. E tem vinho a copo para quem, como eu, gosta agora no Verão de começar por um Alvarinho (o óptimo Soalheiro está nesta casa a 16€) e depois pedir um copito de tinto para os queijos ou as carnes.
Três pessoas, cuidando do que bebem, comem aqui à vontade por 75€ ou 85€.
E comem mesmo, não se trata de prova em dose de “prato de sobremesa”, como está agora na moda em tanto Restaurante Metrosexual…
Só há que pedir aos Deuses que dêem muita saúde e força à excelsa Dª Gertrudes, de forma a poder acompanhar, por muitos e bons anos, aos fogões, a nossa vida dissoluta de comeres e beberes!
Comentários ao Programa "e.escola" e...ao preço do bloco...
Também um desses nossos leitores critica o valor facial desse Bloco - 3€
Concordo que é puxado para esta situação de crise em que todos estamos metidos e que nos aperta os bolsos, mas o custo actual de fabrico e tratamento dos Blocos também não nos permite muito menos. E pior ainda (para a carteira dos nossos coleccionadores) seria fazer deste tema uma Emissão com Selos.
E outro Leitor também fala sobre se haveria "necessidade" dos CTT promocionarem este Plano.
É difícil responder. Este tipo de evocações está contido no espírito e no teor da Lei que nos governa, o Dec-Lei nº 360\85 - Estatuto do Selo Postal português. De acordo com ele devemos celebrar filatelicamente aspectos importantes da nossa História e do nosso Património.
Não sendo património fisicamente palpável, não sei se o acesso à informação não poderia e deveria ser considerado como um Direito de todos, em Portugal e no Mundo, e como tal também cair na classificação dos Patrimónios intangíveis da humanidade, como a Declaração dos Direitos do Homem , etc...
Sucesso ainda não sabemos se irá ter, pois começa agora... Agora divulgá-lo penso que é importante e até obrigatório para que todos o possam utilizar.
quarta-feira, julho 23, 2008
Os novos iletrados
Não é possível, neste Século XXI, falarmos de analfabetismo como os nossos Pais e Avós falavam, dando-lhe o significado de anátema que condenava ao trabalho braçal desqualificado, deficiência grave da formação humana que impedia o homem ou a mulher de aceder a altos cargos, de ter uma vida profissional intelectualmente satisfatória.
Hoje em dia o “analfabetismo” ainda existe mas - para todos os efeitos sociais atrás referidos - foi substituído do ponto de vista da ponderação estatística pela “info-exclusão”, pela impossibilidade de aceder ou pela dificuldade de manusear os instrumentos digitais desta sociedade da informação em que nos transformámos.
A produtividade do trabalho começa a medir-se cada vez mais em termos de rapidez do acesso à informação, da habilidade em procurar os melhores locais para a recolher e da capacidade de a utilizarmos com critério.
Para que isto se concretize é fundamental que os nossos jovens – todos eles, ricos e pobres – tenham acesso às melhores tecnologias digitais de comunicação disponíveis, compreendendo quais são os seus limites e as suas capacidades.
Esta familiaridade com o “universo do digital” estava até aqui normalmente associada à afluência das famílias. Pais licenciados com profissões adequadas às suas habilitações têm muito maior probabilidade de também gerarem filhos e filhas com licenciaturas já que, para além de tudo o resto, existem frequentemente um ou mais computadores nestes lares privilegiados e também uma ou mais ligações à Internet.
Este programa e.escola, a começar em 15 Setembro, garantirá a todos os alunos que se matriculem nos próximos três anos no 10º ano, a aquisição de computadores com acesso à Internet de banda larga mas a preços muito mais baixos do que os do mercado normal destes componentes.
Todos os alunos terão disponível um pacote integrado com um computador portátil e acesso à Banda Larga. Para a maioria, estes meios são propostos por uma entrada inicial de 150 euros e um valor mensal inferior em 5 euros às ofertas de mercado dos operadores aderentes.
Mas para os alunos inscritos na Acção Social Escolar, e para aqueles com agregados familiares de baixos rendimentos, esta oportunidade terá ainda melhores condições : nada de entrada inicial e mensalidades da banda larga substancialmente reduzidas!
terça-feira, julho 22, 2008
Para descansar a Vista
Comentário
Excelente artigo, sou totalmente da tua opinião, o que pensas da sociedade e do nosso pequeno país é exactamente o que penso...isto vai de mal a pior , só há uma solução : uma revolução...bem agora com o acordo ortográfico já nem sei se escrevo bem o português..
Vitor Vieira
segunda-feira, julho 21, 2008
Os Processos Judiciais
sexta-feira, julho 18, 2008
Desculpas
...Tal não se devia tão pouco aos novos preços dos serviços postais, mas sim á emissão O meu selo do WTCC ...
Com os tempos de crise que atravessamos, mesmo assim os CTT - Filatelia encontram novas formas de facturação....
Sinceramente, assim não há carteira que resista.....
Ricardo Carvalho
Obviamente as minhas desculpas! Percebi mal...
Estes selos personalizados a que faz referência têm a ver com a exploração comercial de um acontecimento mediático como o campeonato de WTCC. Foi um acordo feito entre os promotores e os CTT.
Do ponto de vista filatélico - e sei como estou atravessando um caminho meio "pantanoso" quando escrevo o que segue - estes produtos, tal como os outros da categoria "omeuselo" , não são actualmente selos de correio no sentido UPU do termo, nem serão , pelo menos por agora, classificados em exposições Mundiais FIP ou retratados em Catálogos da especialidade.
Por esse motivo a sua aquisição não é "obrigatória" para os nossos filatelistas. Destina-se sobretudo a um mercado de ocasião constituído por pessoas que passam na estação, ou se sentem atraídas pelos mailings ou site internet, acham graça e compram por impulso.
Dito isto, são impressões de franquia válidas para o transporte postal, tal como as Etiquetas das Máquinas automáticas que muitos filatelistas não coleccionam nem apreciam enquanto que outros "adoram"...
Novos Preços dos Serviços Postais
O nosso Leitor comenta:
Mas pelos vistos os CTT descobriram a nova galinha dos ovos de ouro:
Venham-me dizer que assim é que se cativa a malta jovem!!!! Sinceramente....
Ricardo Carvalho
Os Preços dos serviços postais - finalmente - aumentaram ... Esperávamos por isso há meses. Porquê? Basta pensar que desde que foi abandonada a ferrovia para transporte postal, lá para os anos 70, a nossa frota tem de deslocar-se a "pitrol"... E este, como é do conhecimento geral, não tem diminuído de preço ultimamente...
A tarifa base do correio normal não era aumentada desde 2003...
Ainda a Crise
Continua-se a dar as mesmas receitas a quem já não consegue o mínimo de subsistência.
A estrutura da economia Portuguesa vem demonstrando a sua fragilidade que é cada vez mais visível com o agudizar das crise económica/financeira/energético/social.
Os nossos políticos levaram anos a dizer-nos que era necessário : "Nivelar por cima, compararmo-nos com os melhores, ansiar pela equalização dos níveis de vida e dos salários..." e por aí fora.
Obviamente que o fizeram para ganhar eleições... Mas o certo é que a mensagem cá foi ficando...
Dirá o Povão (ou dirão por ele, o que é mais provável):
"-Agora vêm uns "capitalistas ordinários" a dizerem-nos o quê? Para Poupar e apertar ainda mais o cinto!!??
Onde está o grande timoneiro, o Companheiro Vasco? Esse é que entendia os FMI's e quejandos..."
De facto, actualmente estas recomendações do FMI são mas é Boas Receitas para tombar Governos e apressar a radicalização demagógica de um qualquer Chavez que por aí apareça a dar esperança aos tristes...
Tenham paciência pois quem criou e alimentou este Touro que o ature agora... Ou será que existe para aí algum valente capaz de lhe fazer uma pega de caras?
Duvido.
quinta-feira, julho 17, 2008
Apertar ainda mais o cinto
Paulo Ferreira, Editor de serviço ao "Público" de hoje, é taxativo: para evitar males maiores e face ao último relatório do Banco de Portugal o País ainda deve "apertar mais o cinto"...
É que 2009 posiciona-se "ainda pior" que 2008, com a previsão da diminuição do crescimento económico e do aumento da dependência face ao exterior medido pelo desequilíbrio do ratio entre Importações e Exportações.
Parece que exportaremos menos, importaremos ainda mais (sobretudo energia) e, quanto a crescimento, só mesmo o que for causado pelo Investimento Público...
Paulo Ferreira alerta também para o facto das "tentações" eleitorais do Governo passarem por um certo estímulo ao consumo através desse mesmo Investimento Público, o que seria - na sua opinião - um pouco como dar mais um Whisky com gelo a um indivíduo já alcoolizado...
Sem pôr em causa a conclusão do editorial tenho receio de que já não haja muito mais "cinto para apertar"...
Se os portugueses deixam de alimentar os serviços com a sua presença enquanto consumidores, nos restaurantes, cafés, hotéis e por aí fora, quem segurará essas pequenas e médias empresas ?
Apenas o Turismo? Tenho grandes dúvidas...
Se deixarmos ainda mais de consumir - na comida parece que foi o início do aperto - vamos viver de quê? Da satisfação de passsar as noites e os fins de semana a ver concursos na TV e a ansiar pelo Futebol, pelos "Aimares" que por aí vêem?
Que pobreza de espírito...
"Nem só de Pão vive o Homem" é bem certo, mas nunca retirem aos pobres a capacidade de sonhar e de imaginar um mundo melhor. Quando isso acontecer bem pode o Governo, qualquer Governo, entregar as chaves a um qualquer totalitarismo que por aí venha.
Em Berna tudo a compor-se
Nota: A imagem é do Rio Aar em Berna, e dos Alpes ,vista da esplanada do Hotel Bellevue.
segunda-feira, julho 14, 2008
Ausência curta
E Montalban!!??
Los pájaros de Bangkok (The birds of Bangkok) 1983
La rosa de Alejandría (Alexandria's Rose) 1984
El balneario (The spa) 1986
El delantero centro fue asesinado al atardecer 1989
El laberinto griego (The Greek labyrinth) 1991
Sabotaje olímpico (Olympic Sabotage) 1993
El hermano pequeño (The Little Brother) 1994
El Premio (The prize) 1996
Quinteto de Buenos Aires (Buenos Aires Quintet) 1997
El hombre de mi vida (The man of my life) 2000
Milenio Carvalho (Carvalho Millennium) 2004, edited in two parts
Cá em Portugal e em bom Português está editado na "Caminho". A não perder para quem gosta de crime, comida e ...bom gosto.
sexta-feira, julho 11, 2008
Boa Viagem
quinta-feira, julho 10, 2008
Vai um Gaspacho?
quarta-feira, julho 09, 2008
O Estado da Nação: outros efeitos da Crise
terça-feira, julho 08, 2008
G QUÊ??
Parece que os estou a ver, a beber um copo de Tinto (do Douro) à saúde uns dos outros!
Ainda a CRISE
É infelizmente uma verdade de monsieur de Lapalisse, que a crise que infelizmente não é só económica ou financeira, mas de uma encruzillhada e um Sistema em crise, mas também de valores e de ideologias, segundo uns, o que me custa a crer, pelos sintomas.
Há realmente uma crise para a qual o sistema de Capitalismo Liberal, não consegue no seu seio encontar soluções, pelo contexto em que a mesma se desenrola, num contexto global e aonde os sistemas de comunicação e informação fazem a sua perninha.
Estamos perante uma situação em que os receituários do passado não funcionam, pela acção dos processos de especulação e pela incapacidade reactiva das forças em presença. A situação é grave e é nas horas dificeis que se veem os Homens, mas creio que a agudização da crise Social poderá levar a situações mais graves.
Sem péssimismos, mas há que mudar atitudes,comportamentos e agir de forma mais clara que é o que "na era da informação" e da comunicação Global e instantânea,não é claro.
É tudo muito opaco e pouco claro, há muita cortina de fumo. A crise é em parte económica, especulativa e por arrasto financeira, mas é sobretudo Social e as soluções apresentadas é mais liberalização, mais desregulamentação,regresso a sistemas anteriores à revolução Industrial?
65 horas de trabalho por semana, será que está tudo louco?!
Quo Vadis Domine? Os mais dependentes( velhos, crianças,desempregados.....países subdesenvolvidos...África....) que paguem a crise? Menos econometristas, mais Sociólogos e Filósofos alguém diria...A crise creio que é das mais graves, desde que me conheço, porque não vejo soluções envolventes e criativas, mas sempre mais do mesmo, mais liberalização, mais desregualmentação, mais insegurança, mais especulação, expectativas pouco a nada animadoras para a maioria e as assimetrias cada vez maiores entre Ricos e Pobres....
Há que inverter isto e que os Senhores da Guerra ,os donos verdadeiros, não estejam à espera de uma crise Social ainda maior para que nova hecatombe Global atinja esta bola azul..
Há que ter esperança mas será que, na caixa de Pandora, ela ainda lá mora?
Comentário ao Comentário: É que nem a distracção circense do futebol pátrio tem , neste momento, capacidade para atenuar o castigo dos pobres...Muito pelo contrário , o tal do Futebol Luso está dando de si próprio uma nefasta e caricata imagem...
segunda-feira, julho 07, 2008
Os tentáculos da Crise
sexta-feira, julho 04, 2008
Para Descansar a Vista
Zé não deixa passar
Infelizmente tenho que concordar que demagogia na "Informação" é quanto baste. Não mate leões com fisgas nem moscas com carabina, não fique aquém nem além, lá diz o anúncio.
A rede é vasta, a notoriedade é das mais representativas das empresas Portuguesas, a imagem é de confiança, mas não se mande às malvas todo este capital( destruír é muito mais fácil que construir, levou muitos anos e trabalho de muitos profissionais, há sempre quem só queira colher os frutos, ou não terá um cunho de verdade?
E será o subconsciente a funcionar? De quem conscientemente sabe que há problemas reais e se sentiu atingido? E nada melhor que dar uma imagem de notícia mal elaborada,recurso ao Tribunal, razões estatísticas, enviezamento and so on ( fuga para a frente)...
DEMAGOGIA? SERÁ MESMO? Que ao menos sirva de alguma coisa. Há muito aprendiz de feiticeiro e nada melhor que "chama-lhe meu filho antes que te chamem a ti".
quinta-feira, julho 03, 2008
De propósito?
quarta-feira, julho 02, 2008
PORTUGAL 2010 em Bucareste
Ainda a Juventude e a Filatelia
Nota: A fotografia é do Dia Mundial dos Correios de 2007, numa Escola do Algarve.
Comentários sobre a Portela - TAP
Concordo que, como é afirmado pelo Leitor, do ponto de vista estatístico estas ocorrências só representariam 5% (ou menos) do total do dia de trabalho na mesma Portela...Tive foi azar ... Acontece...À chegada e à partida...Não será azar demais??
Lembro-me do que me disse o velho Professor J.J. Laginha, imaginem há já quantos anos:
"-Mesmo que os índices de fiabilidade de um processo, como o da Aviação Civil, fossem de 99,9%, isso significaria que existia a probabilidade de que caísse um avião em cada 1000 que aterrasse ou levantasse voo de um Aeroporto...Estamos a falar de quase 1 por semana (naquele tempo!!!) , em Lisboa...Quem teria coragem de ir dizer às famílias das vítimas que tivessem paciência mas que o desastre estava dentro dos padrões estatísticos aprovados??!!"
Não se deve é confundir este tipo de ocorrência fortuito com o desenho propositado de um Estudo de Mercado onde apenas foram medidas, e de propósito para enviezar os resultados, variáveis explicativas de 5% da Variação total do fenómeno em apreço... E isto foi o que a DECO fez.
Recomendo ao Leitor que leia os últimos artigos científicos sobre esta coisa das "coincidências" ou do "azar" em termos estatísticos. Uma boa referência é o Blogue " Political Arithmetik" do grande especialista Charles H. Franklin, Professor de Ciência Política em Wisconsin.
Ou então o livro " Beyond Coincidence: Stories of Amazing Coincidences and the Mystery and Mathematics That Lie Behind Them" de Martin Plimmer.