Alguns Comentários:
Parabéns! Análise assertiva. Simples e Objectiva. A que triste figura a DECO chegou!!!Ontem, na SIC Notícias, mais parecia um daqueles jogos empolgantes, onde um "time" (CTT\Dr Luís Nazaré) esmagou o outro (DECO), cujo representante me fez lembrar aquele tipo "4ªclasse mal feita" que debita uma cassete, mas não pensa, só dispensa...
Incompetência e manhosice qualifica bem este pseudo-estudo.
Realmente e citando de cor o remate final do Dr. Luís Nazaré «análise sobre qualidade de serviços não é a mesma coisa que analisar torradeiras».
Senhores da DECO "desaburguesem-se" e regressem às origens. Rigor e Competência precisa-se. De tablóides está a Terra farta...
NOTA: Também sou sócio da DECO há mais de uma dezena de anos e recebi ontem a revista sensacionalista. Quo vadis, DECO? "What a shame"!!!
José Duarte Martins
Selo_fan said...
Ao fim e ao cabo a DECO utilizou os mesmos critérios de sempre, pois também é inviável conseguirem chegar a todo o lado...Afinal, não são os CTT...Mas independentemente do estudo da DECO, também se tem de dar o braço a torçer, pois nem tudo está bem no reino dos CTT, convenha-se!Desde funcionários desatentos, carteiros trapalhões, estações que mais parecem um supermercado, etc., etc., enfim....A meu ver, a DECO apenas veio colocar o dedo na ferida, e que ferida....
Umas Reflexões: Claro que numa Empresa com a dimensão dos CTT e com a abrangência nacional que exibe , com mais de 900 Estações espalhadas por todo o País e Regiões Autónomas, com mais de 8,000 Carteiros , etc, etc, etc... é normal que nem tudo esteja sempre bem.
Aliás, a grande tarefa da função Qualidade neste tipo de Empresas de "cobertura" do território nacional será sempre a de uma "guerra" - que nunca está ganha, que se pratica no dia-dia - contra as coisas que se fazem mal, contra o desmazelo, contra o fazer "assim-assim" e por aí fora.
MAS a questão não é essa!
A questão principal tem a ver com o facto de não ser cientificamente honesto agarrar em características explicativas de menos de 5% de um fenómeno para , apenas dessa análise, concluir para o comportamento de todo o fenómeno!
Seria ( obviamente mal comparado) como se através do comportamento da Equipa Amadora de Ténis de Mesa de algum dos três Grandes Clubes do país (Porto, Benfica e Sporting) fosse possível concluir sobre a "Qualidade" global de cada um desses Grandes Clubes!
Se essa conclusão fosse extrapolada da performance das Equipas de Futebol do 1º escalão dos mesmos Clubes, vá lá que não vá... Agora , tirar conclusões qualitativas gerais e absolutas apenas com base na equipa amadora de ping-pong (com todo o respeito, é claro!)??!! Tenham Santa Paciência !!
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Um comentário:
"A questão principal tem a ver com o facto de não ser cientificamente honesto agarrar em características explicativas de menos de 5% de um fenómeno para , apenas dessa análise, concluir para o comportamento de todo o fenómeno!"
Deixe-me começar por dizer que tenho licenciatura em Estatística, doutoramento em Matemática aplicada e exerço há quase três anos e meio a profissão de investigador estatístico para o governo britânico. E não posso discordar mais do que escreveu, apesar de concordar com o que )penso) quer dizer - 5% pode ser mais que suficiente, e geralmente é, para avaliar uma população, dependendo como a amostra foi obtida. Contudo, o que penso que quer dizer é que não se pode recolher informação sobre todas as variáveis recolhendo apenas informação de 5%. Mas as conclusões da DECO sobre os produtos avaliados podem ser perfeitamente legitimas (não li as características técnicas do estudo, por isso não me pronuncio).
Miguel Santos
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