De quê? (perguntarão os leitores).
Para já não falar das tertúlias "da comilagem" onde entra o Zé , a Fátima, a Dª Maria de Lurdes, o Engº Bento dos Santos ou o amigo Fortunato, e onde a sabedoria conjunta à mesa sobre gastronomia é tanta que o pobre mortal anseia ser parente do Sponge Bob, para poder absorver tudo o que ali se diz...
Hoje tenho um dilema parecido, uma vez que, já em trabalhos preparatórios de mais um livro temático sobre "Vinhas Velhas de Portugal" , levo a almoçar um dos melhores críticos de vinhos do país e uma fotógrafa especializada na mesma matéria . Ambos, repito, são do melhor que existe aqui no burgo nesta matéria.
E que vinhos lhes vou dar a beber??
O meu amigo Paulo Mendonça do Beira Mar (galinholas de cair para o lado, ainda "lambo os bêços") tem às vezes pela frente este dilema, quando lhe entra pela casa dentro o Sr. Bernd Philippi, wine maker "extraordinaire" tanto em França, como na Alemanha, Espanha, Portugal , África do Sul, etc... com o seu amigo Werner Näkel, outro que tal. São daquelas pessoas que adivinham o ano do Porto Vintage e apostam por fora. Em Portugal a marca que fizeram e engrandeceram foi a Campo Ardosa do Douro.
Sabem de vinhos ( e do mercado de vinhos) mais eles sozinhos do que a troupe circense inteira do Sr. Parker....
O Paulo normalmente dá-lhes Alvarinhos envelhecidos, com 6 anos ou mais, e Mouchão dos anos 70.
E os bons alemães (porque o são, magníficos!) gostam...
Mas eu, hoje, com gente aqui criada no rectângulo não poderei resolver o problema dessa maneira elegante...
Vou ao meu "maluco encartado" almoçar, porque é o local onde a iconoclastia enológica se pode observar na sua forma mais delirante (Horta dos Brunos) e logo veremos o que o Pedro nos há-de pôr na mesa...
Uma coisa é certa: seja o que for , "eles" já o devem ter provado...
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